quarta-feira, 17 de junho de 2015

saúde - Diabéticos desenvolvem insuficiência cardíaca

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Diabéticos desenvolvem insuficiência cardíaca
Diabéticos desenvolvem insuficiência cardíaca e morrem mais cedo por esta doença do que os não-diabéticos: Fremantle Diabetes Study
A prevalência de insuficiência cardíaca entre pacientes diabéticos tipo 2 que participam do estudo Fremantle Diabetes Study (FDS) é menor do que a já observada em outros estudos com pacientes diabéticos, tendo sido relatada anteriormente uma taxa tão elevada como quatro vezes a da população em geral. É provável que isto seja um reflexo do melhor manejo dos fatores de risco cardiovasculares nesta coorte contemporânea, de acordo com o Dr. Timothy Davis da University of Western Australia.
Foram recrutados 1.296 pacientes com diabetes tipo 2 para o estudo FDS, entre 1993 e 1996, acompanhados em média por 12 anos. A idade média dos pacientes no momento da inscrição era de 64 anos e os pacientes tinham diagnóstico de diabetes há quatro anos.
No total, 8,6% dos indivíduos tinham uma hospitalização prévia por insuficiência cardíaca. Em 5.159 controles correspondentes, sem diabetes tipo 2, apenas 3,0% tinham sido hospitalizados anteriormente por insuficiência cardíaca, uma diferença estatisticamente significativa em comparação com os pacientes do Fremantle Diabetes Study (FDS).
Dos 1.185 indivíduos sem insuficiência cardíaca no início do estudo, 31,8% foram hospitalizados por insuficiência cardíaca ou morreram de insuficiência cardíaca durante o período de acompanhamento. Em comparação com os controles, aqueles com diabetes tipo 2 tiveram uma probabilidade duas vezes maior de desenvolver insuficiência cardíaca durante o período de acompanhamento. Segundo dados do presente estudo, os pacientes diabéticos têm seu primeiro evento de insuficiência cardíaca quatro a cinco anos antes dos indivíduos sem diabetes e morrem quatro anos mais cedo após o evento de insuficiência cardíaca.
Na análise, os pacientes diabéticos apresentaram a primeira internação por insuficiência cardíaca, em média, na idade de 75 anos em comparação com 80 anos nos controles equivalentes para idade e sexo. A idade de morte entre os pacientes diabéticos após o primeiro evento de insuficiência cardíaca foi de 79 anos nos pacientes do estudo FDS versus 83 anos entre os pacientes não diabéticos que desenvolveram insuficiência cardíaca.
Além dos fatores de risco estabelecidos para a insuficiência cardíaca, a hiperfiltração renal [definida como uma relação de filtração glomerular estimada (eGFR)> 90 mL /min] foi identificada na modelagem de riscos proporcionais de Cox como fator de risco potencialmente novo para o desenvolvimento de insuficiência cardíaca.
A insuficiência cardíaca é uma complicação muito comum do diabetes tipo 2, cerca de 30% dos diabéticos tipo 2 passam a desenvolver ou morrer de insuficiência cardíaca.
Fonte: 75° Sessão Científica da American Diabetes Association, em 9 de junho de 2015
NEWS.MED.BR, 2015. Diabéticos desenvolvem insuficiência cardíaca e morrem mais cedo por esta doença do que os não-diabéticos: Fremantle Diabetes Study. Disponível em: <http://www.news.med.br/p/saude/791777/diabeticos-desenvolvem-insuficiencia-cardiaca-e-morrem-mais-cedo-por-esta-doenca-do-que-os-nao-diabeticos-fremantle-diabetes-study.htm>. Acesso em: 17 jun. 2015.                                        

                                         

quinta-feira, 14 de maio de 2015

SAÚDE/LEITURA - A IMPORTÂNCIA DA TIREÓIDEO PARA O ORGANISMO

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A IMPORTÂNCIA DA TIREÓIDEO PARA O ORGANISMO
    
A tireoide ou tiroide é uma glândula em forma de borboleta (com dois lobos), que fica localizada na parte anterior pescoço, logo abaixo da região conhecida como Pomo de Adão (ou popularmente, gogó). É uma das maiores glândulas do corpo humano e tem um peso aproximado de 15 a 25 gramas (no adulto).
Ela age na função de órgãos importantes como o coração, cérebro, fígado e rins. Interfere, também, no crescimento e desenvolvimento das crianças e adolescentes; na regulação dos ciclos menstruais; na fertilidade; no peso; na memória; na concentração; no humor; e no controle emocional. É fundamental estar em perfeito estado de funcionamento para garantir o equilíbrio e a harmonia do organismo.
Comparada a outros órgãos do corpo humano é relativamente pequena ela. É responsável pela produção dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina), que atuam em todos os sistemas do nosso organismo.
Quando a tireoide não está funcionando adequadamente pode liberar hormônios em excesso (hipertiroidismo) ou em quantidade insuficiente (hipotireoidismo).
Hipotireoidismo
Se a produção de “combustível” é insuficiente provoca hipotireoidismo. Tudo começa a funcionar mais lentamente no corpo: o coração bate mais devagar, o intestino prende e o crescimento pode ficar comprometido. Ocorrem, também, diminuição da capacidade de memória; cansaço excessivo; dores musculares e articulares; sonolência; pele seca; ganho de peso; aumento nos níveis de colesterol no sangue; e até depressão. Na verdade, o organismo nesta situação tenta "parar o indivíduo", já que não há “combustível” para ser gasto.
Hipertireoidismo
Se há produção de “combustível” em excesso acontece o contrário, o hipertiroidismo. Nesse caso, tudo no nosso corpo começa a funcionar rápido demais: o coração dispara; o intestino solta; a pessoa fica agitada; fala demais; gesticula muito; dorme pouco, pois se sente com muita energia, mas também muito cansada.
Tanto no hipo como no hipertireoidismo, pode ocorrer um aumento no volume da tireoide, que chama-se bócio, e que pode ser detectado, através do exame físico. Problemas na tireoide podem aparecer em qualquer fase da vida, do recém-nascido ao idoso, em homens e em mulheres.
Diagnosticar as doenças da tireoide não é complicado e o tratamento pode salvar a vida da pessoa.
Nódulos de Tireoide
Um dos problemas mais frequentes da tireoide são os nódulos, que não apresentam sintomas. Estima-se que 60% da população brasileira tenha nódulos na tireoide em algum momento da vida. O que não significa que sejam malígnos. Apenas 5% dos nódulos são cancerosos. O reconhecimento deste nódulo precocemente pode salvar a vida da pessoa e a palpação da tireoide é fundamental para isso. Este exame é simples, fácil de ser feito e pode mudar a história de uma pessoa. Uma vez identificado o nódulo, o endocrinologista solicitará uma série de exames complementares para confirmar a presença ou não do câncer.
Autoexame de Tireoide
Aprenda como fazer um autoexame de tireoide
O material necessário: Copo com água e um espelho (se possível, de cabo).
1. Segure o espelho e procure no seu pescoço a região logo abaixo do Pomo de Adão (popularmente conhecido como gogó). Sua tireóide está localizada aí.
2. Estenda a cabeça para trás para que esta região fique mais exposta. Focalize-a pelo espelho.
3. Beba um gole de água e engula.
4. Com o ato de engolir, a tiróide sobe e desce .Observe se há alguma protrusão ou nódulos na sua tiróide. Atenção: Não confunda a tireóide com seu Pomo de Adão. Repita este teste várias vezes até ter certeza.
5. Ao notar protrusões, procure seu Endocrinologista.
http://www.endocrino.org.br/tireoide/

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SAÚDE/LEITURA - NEJM: controle glicêmico e excesso de mortalidade em diabéticos tipo 1

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NEJM: controle glicêmico e excesso de mortalidade em diabéticos tipo 1
O risco aumentado de morte por qualquer causa e por doenças cardiovasculares é desconhecido entre os diabéticos tipo 1 de acordo com os vários níveis de controle glicêmico apresentados pelos pacientes. Foi realizado um estudo observacional para determinar o risco de morte de acordo com o nível de controle glicêmico em uma população sueca de pacientes com diabetes tipo 1.
O trabalho foi publicado pelo The New England Journal of Medicine (NEJM) e incluiu pacientes com diabetes tipo 1 registrados no Swedish National Diabetes Register após 1° de janeiro de 1998. Para cada paciente, cinco controles foram selecionados aleatoriamente da população geral e combinados de acordo com idade, sexo e município em que viviam. Pacientes e controles foram acompanhados até 31 de dezembro de 2011, através do Swedish Register for Cause-Specific Mortality.
A média de idade dos pacientes com diabetes e dos controles no início do estudo foi de 35,8 e 35,7 anos, respectivamente, e 45,1% dos participantes em cada grupo eram mulheres. O tempo médio de acompanhamento nos grupos de diabetes e controle foi de 8,0 e 8,3 anos, respectivamente. No geral, 2.701 de 33.915 pacientes com diabetes (8,0%) morreram, em comparação com 4.835 de 169.249 controles (2,9%) (taxa de risco ajustada, 3,52; intervalo de confiança [IC] de 95%, 3,06-4,04).
As taxas correspondentes de morte por todas as causas e por causas cardiovasculares foram de 2,7% e 0,9% (taxa de risco ajustada, 4,60; IC 95%, 3,47-6,10). As taxas de risco multivariado ajustadas para morte por qualquer causa, de acordo com o nível de hemoglobina glicada para pacientes com diabetes, em comparação com os controles, foi de 2,36 (IC 95%, 1,97-2,83) para um nível de hemoglobina glicada de 6,9% ou inferior (≤52 mmol/mol), 2,38 (IC de 95%, 2,02-2,80) para um nível de 7,0 a 7,8% (53 a 62 mmol/mol), 3,11 (IC de 95%, 2,66-3,62) para um nível de 7,9 a 8,7% (63-72 mmol/mol), 3,65 (IC de 95%, 3,11-4,30) para um nível de 8,8 a 9,6% (73 a 82 mmol/mol) e 8,51 (IC de 95%, 7,24-10,01) para um nível de 9,7% ou superior (≥83 mmol/mol). A correspondência para as taxas de risco de morte por causas cardiovasculares foram 2,92 (IC 95%, 2,07-4,13), 3,39 (IC 95%, 2,49-4,61), 4,44 (IC 95%, 3,32-5,96), 5,35 (IC 95%, 3,94-7,26), e 10,46 (IC 95%, 7,62-14,37).
Este estudo observacional com base em registros médicos concluiu que os pacientes com diabetes tipo 1 e um nível de hemoglobina glicada de 6,9% ou menor tinham um risco de morte por qualquer causa ou por causas cardiovasculares que era duas vezes maior que o risco de morte dos controles.
Fonte: The New England Journal of Medicine (NEJM), de 20 de novembro de 2014
NEWS.MED.BR, 2014. NEJM: controle glicêmico e excesso de mortalidade em diabéticos tipo 1. Disponível em: <http://www.news.med.br/p/medical-journal/585427/nejm-controle-glicemico-e-excesso-de-mortalidade-em-diabeticos-tipo-1.htm>                                                  

                                         

LEITURA - FDA aprova novo tratamento para a retinopatia diabética em pacientes com edema macular diabético

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FDA aprova novo tratamento para a retinopatia diabética em pacientes com edema macular diabético
A Food and Drug Administration (FDA), dos EUA, ampliou o uso aprovado para o Eylea (aflibercept), injeção para tratar a retinopatia diabética em pacientes com edema macular diabético. O medicamento já era aprovado para o tratamento de pacientes com degeneração macular úmida relacionada à idade (degeneração neovascular ou DMRI), uma das principais causas de perda de visão em americanos com sessenta anos ou mais.
A retinopatia diabética (RD) é uma doença ocular diabética, sendo a principal causa de cegueira em adultos nos Estados Unidos. De acordo com o Centers for Disease Control and Prevention, dos EUA, a diabetes (tipo 1 e tipo 2) afeta mais de 29 milhões de pessoas nos Estados Unidos e é a principal causa de cegueira entre pessoas com idades entre 20 e 74 anos. Em 2008, 33% dos adultos diabéticos com 40 anos ou mais tinham alguma forma de RD. Em alguns casos de RD com edema macular diabético (DME), novos vasos sanguíneos anormais crescem na superfície da retina. A severa perda de visão ou cegueira podem ocorrer se os novos vasos sanguíneos se rompem.
Esta nova aprovação de uso para o Eylea (aflibercept) fornece aos pacientes com retinopatia diabética e edema macular diabético outra terapia para tratar esta complicação que prejudica a visão.
Eylea é administrado através de uma injeção no olho, uma vez por mês para as primeiras cinco injeções e, em seguida, uma vez a cada dois meses. O medicamento é usado junto com as demais intervenções apropriadas para controlar o açúcar no sangue, a pressão arterial e o colesterol.
A segurança e eficácia de Eylea para tratar a RD em pacientes com DME foram avaliadas em 679 participantes em dois estudos clínicos, nos quais os participantes foram aleatoriamente designados para receber Eylea ou fotocoagulação macular a laser, um tratamento à base de laser usado para queimar pequenas áreas da retina. Na semana 100, os participantes tratados com Eylea apresentaram melhora significativa na severidade de sua RD, em comparação com os pacientes que não receberam Eylea.
Os efeitos colaterais mais comuns associados com Eylea incluem hemorragia conjuntival, dor nos olhos, catarata, aumento da pressão intraocular e descolamento do vítreo. As reações adversas graves incluem infecção dentro do olho (endoftalmite) e descolamento de retina.
Eylea é comercializado pela Tarrytown, com sede em Nova Iorque.
Fonte: FDA News Release, de 27 de março de 2015
NEWS.MED.BR, 2015. FDA aprova novo tratamento para a retinopatia diabética em pacientes com edema macular diabético. Disponível em: <http://www.news.med.br/p/pharma-news/750652/fda-aprova-novo-tratamento-para-a-retinopatia-diabetica-em-pacientes-com-edema-macular-diabetico.htm>. Acesso em: 14 mai. 2015.
                                                  

                                         

SAÚDE - Parar de fumar afeta o controle glicêmico de diabéticos?

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The Lancet Diabetes & Endocrinology: parar de fumar afeta o controle glicêmico de diabéticos?
Fumar aumenta o risco de desenvolver diabetes tipo 2. No entanto, vários estudos populacionais mostram também um risco maior de desenvolver diabetes nos primeiros três a cinco anos após a cessação do tabagismo do que em fumantes que continuam a fumar. Depois de dez a doze anos, o risco de diabetes equivale a quem nunca fumou. Pequenos estudos de coorte sugerem que o controle do diabetes deteriora temporariamente durante o primeiro ano após parar de fumar. Em um estudo populacional, os investigadores avaliaram se parar ou não parar de fumar está associado ao controle alterado do diabetes, por quanto tempo esta associação persiste e se esta associação foi ou não mediada pela mudança de peso corporal.
Foi feito um estudo de coorte retrospectivo (01 de janeiro de 2005 a 31 de dezembro de 2010) de fumantes adultos com diabetes tipo 2, utilizando a The Health Improvement Network (THIN), um grande banco de dados de atenção primária no Reino Unido. Foram desenvolvidos modelos de regressão multiníveis ajustados para investigar a associação entre o ato de parar de fumar, a duração da abstinência do cigarro, a mudança na HbA1c e o efeito mediador da mudança de peso corporal nesta associação.
Foram incluídos no estudo 10.692 fumantes adultos com diabetes tipo 2. Destes, 3.131 (29%) pararam de fumar e permaneceram abstinentes por pelo menos um ano. Após o ajuste para possíveis fatores de confusão, a HbA1c aumentou em 0,21% (IC 95% 0,17-0,25; p<0,001; [2,34 mmol/mol (IC 95% 1,91-2,77)]) no primeiro ano após parar de fumar. A HbA1c diminuiu à medida que a abstinência continuou e tornou-se comparável a dos fumantes contínuos após três anos. Este aumento da HbA1c não foi mediado pela mudança de peso corporal.
No diabetes tipo 2, a cessação do tabagismo está associada à deterioração do controle da glicemia que dura cerca de três anos e esta não está relacionada ao ganho de peso corporal. Em nível populacional, este aumento temporário pode aumentar as complicações microvasculares.
O estudo foi financiado pelo National Institute for Health Research School for Primary Care Research.
Fonte: The Lancet Diabetes & Endocrinology, publicação online, de 29 de abril de 2015
NEWS.MED.BR, 2015. The Lancet Diabetes & Endocrinology: parar de fumar afeta o controle glicêmico de diabéticos?. Disponível em: <http://www.news.med.br/p/medical-journal/755482/the-lancet-diabetes-amp-endocrinology-parar-de-fumar-afeta-o-controle-glicemico-de-diabeticos.htm>.
                                                  

                                         

SAÚDE - Conhecendo melhor as doenças degenerativas

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Conhecendo melhor as doenças degenerativas
O que são doenças degenerativas?
Doenças degenerativas são doenças que levam a uma gradual lesão tecidual de caráter irreversível e evolutivo, geralmente limitante sobre as funções vitais, principalmente as de natureza neurológica e osteomusculares. Elas são assim chamadas porque provocam a degeneração da estrutura das células e tecidos afetados e podem envolver todo o organismo: vasos sanguíneos, tecidos, ossos, visão, órgãos internos, cérebro, etc. Com o crescimento da idade média da população, as doenças degenerativas – mais comuns nos idosos – têm aumentado na sociedade.
Quais são as causas das doenças degenerativas?
As doenças degenerativas são devidas a fatores genéticos e são incentivadas por fatores externos como erros alimentares ou uma vida sedentária, por exemplo. Enquanto as doenças infecciosas e parasitárias são as principais causas de mortes em países subdesenvolvidos, as doenças degenerativas são as causas mais importantes em países desenvolvidos.
Quais são as principais doenças degenerativas?
As principais e mais comuns doenças degenerativas são: doença de Alzheimer, doença de Parkinson, esclerose múltipla, esclerose lateral amiotrófica, osteoartrose, osteoporose, degeneração dos discos intervertebrais, diabetes, arteriosclerose, hipertensão, alguns tipos de câncer, reumatismo, artrite deformante, artrose, glaucoma.
Quais são os principais sinais e sintomas das doenças degenerativas?
Cada uma das doenças degenerativas tem suas próprias características e, dada a grande variedade delas, torna-se difícil generalizar sua sintomatologia. Contudo, a maioria compartilha o fato de conduzirem à destruição de um tipo específico de célula e de serem incuráveis. As doenças degenerativas ocorrem com mais frequência em adultos e idosos e é menos comum entre os jovens. Nelas, os órgãos comprometidos passam a funcionar mal ou param totalmente de funcionar e são levados ao definhamento. Como duram por toda a vida, as doenças degenerativas afetam muito a qualidade de vida das pessoas afetadas, criando dificuldades progressivamente maiores. Algumas delas podem ser muito devastadoras, comprometendo funções importantes como a motilidade, a respiração e a memória, por exemplo, podendo levar à morte.
Como o médico diagnostica as doenças degenerativas?
Cada uma das doenças degenerativas demanda exames complementares diferentes, mas grande número delas já pode ser diagnosticada por meio de uma detida história clínica e um exame físico bem conduzido.
Como o médico trata as doenças degenerativas?
As doenças degenerativas não têm tratamento específico e não têm cura. Os tratamentos se limitam a reduzir a velocidade da evolução da doença e minorar ou eliminar seus eventuais sintomas.
Como prevenir as doenças degenerativas?
Na maioria dos casos, não há como prevenir as doenças degenerativas. Algumas poucas podem resultar da exposição a certos agentes nocivos, como metais pesados; nesses casos, deve-se evitar o contato com esses agentes.
Como evoluem as doenças degenerativas?
Grande parte das doenças degenerativas evolui para uma piora progressiva. Algumas, como a doença de Alzheimer, por exemplo, não implicam diretamente na morte, mas outras terminam nela.
ABC.MED.BR, 2015. Conhecendo melhor as doenças degenerativas. Disponível em: <http://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/756377/conhecendo-melhor-as-doencas-degenerativas.htm>.
                                                  

                                         

quarta-feira, 29 de abril de 2015

alimentação - Aproveite 13 alimentos fontes de vitamina A

Saúde
alimentação
Aproveite 13 alimentos fontes de vitamina A

Ela é responsável pelo crescimento, saúde da visão e proteção contra infecções



  Não são poucas as funções da vitamina A em nosso corpo. Segundo as nutricionistas Amanda Epifânio, da CITEN, e Fernanda Granja, ambas de São Paulo, ela atua no crescimento, na visão, na integridade dos epitélios (células que revestem o corpo e formam uma barreira contra infecções) e no crescimento e desenvolvimento do esqueleto. O nutriente ainda possui função antioxidante, que combate envelhecimento e câncer, e previne doenças crônicas como catarata, artrite e doenças cardiovasculares. 
      Para usufruir desses benefícios, entretanto, é preciso acertar na dose da vitamina, já que tanto o excesso quanto a deficiência podem trazer problemas nas nossas células. "Na visão, um dos sintomas iniciais de deficiência do nutriente é a cegueira noturna ou a redução da capacidade de enxergar em ambientes mal iluminados. Se a deficiência for grave, o quadro pode evoluir para a cegueira parcial ou total", alerta Fernanda. 
       Por isso, fique de olho na quantidade diária: para crianças com menos de um ano de vida, é recomendado 350 µg; de um a nove anos, de 400 a 700 µg e, entre adultos, de 700 a 900 µg. Confira abaixo quais alimentos podem suprir essa necessidade do seu corpo.

Fígado

O sabor de um bife de fígado pode não ser do agrado de muitas pessoas, mas vale a pena considerar a sua riqueza nutricional. Quando ingerido, rende 10700µg de vitamina A. Em vez de fritar, tente saborear o pedaço da carne cozido ou assado, para não adicionar gordura ao preparo. 

Ovos

Ovos de galinha também são fontes de vitamina A: 225 µg por unidade. Fernanda Granja ensina que uma boa omelete de claras pode ser preparada para garantir a quantidade ideal da vitamina: basta bater três claras para cada gema, juntar com espinafre ou pimentões (que também são fonte de vitamina A), peito de peru e salsinha.  

Agrião

Uma salada de agrião, além de ser garantia de fibras - que ajudam no trabalho do intestino -, fornece betacaroteno, que se transformará em vitamina A dentro do organismo. Uma quantia de 100g de agrião rende 173 µg da vitamina. 

Couve

Essa é rica em vitamina A: 100g da hortaliça resultará em 750 µg. Tente refogar a verdura com um fio de azeite e alho. 

Espinafre

Não é só por ser fonte de ferro que o espinafre deve ser lembrado: 100g da verdura também rende 570 µg de vitamina A ao organismo. Caso prefira a hortaliça cozida, prefira fazê-la no vapor, para conservar a maior quantidade de nutrientes possível. 

Cenoura

Rica em betacaroteno - substância que se transforma em vitamina A no organismo -, uma cenoura média fornece 509 µg. Prefira consumir crua, para aproveitar bem os nutrientes. 

Manga

A cor amarela da manga já denuncia que ela possui betacaroteno. Ao final do processo de digestão de uma unidade de manga (aproximadamente 336g), você obterá, segundo a tabela da USDA (United States Department of Agriculture), 181 µg de vitamina A. A fruta in natura é sempre a melhor opção, já que essa forma mantém o máximo das características nutricionais.  

Mamão

Ele faz parte do café da manhã e também podem servir de lanche entre as refeições. Por conta do betacaroteno, a fruta fornece 47 µg por 100g, segundo a tabela da USDA.  

Tomate

Comer tomates é uma boa maneira de complementar a alimentação quando o assunto é vitamina A. A cada 100g (menos de um tomate médio), você abocanha 75 µg.

Abóbora

Coloque abóboras em seu cardápio diário! Seu corpo ganha 369 µg por 100g do legume. Para consumir, você pode cozinhar as abóboras no vapor, mantendo o máximo de nutrientes. 

Pimentão vermelho

A cor deste pimentão indica que ele é rico em betacaroteno, que, no organismo, se transformará em vitamina A. A cada 100g de pimentão vermelho, são ingeridos 157 µg desta vitamina.  

Damasco

Essa frutinha, que fica uma delícia sendo ingerida entre as refeições principais ou como acompanhamento de saladas, conta com 96 µg de vitamina A para cada 100g.  

Batata doce

A raiz, além de conter de potássio, rende até 961 µg da vitamina A para cada 100g quando cozida sem sal e com casca. Um purê de batatas doces é uma boa pedida! 
ANA PAULA DE ARAUJO

http://yahoo.minhavida.com.br/alimentacao/galerias/13904-aproveite-13-alimentos-fontes-de-vitamina-a/13

SAÚDE - Jejum noturno prolongado ajuda a diminuir o risco de câncer de mama, artigo do Câncer Epidemiology, Biomarkers & Prevention

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Jejum noturno prolongado ajuda a diminuir o risco de câncer de mama, artigo do Câncer Epidemiology, Biomarkers & Prevention
Uma nova linha de pesquisa coordenada por Catherine R. Marinac, da universidade UC San Diego/San Diego State University, sugere que os horários de alimentação-jejum diários que são sincronizados com os ciclos de sono-vigília têm implicações metabólicas altamente relevantes para o câncer de mama. Foram avaliadas associações de duração do jejum noturno com biomarcadores de risco para o câncer de mama entre mulheres do estudo 2009-2010 US National Health and Nutrition Examination Survey, também conhecido como NHANES (2009-2010).
Informações dietéticas, antropométricas e de HbA1c estavam disponíveis para 2.212 mulheres. As concentrações de glicemia pós-prandial de 2 horas estavam disponíveis para 1.066 mulheres. A duração do jejum noturno foi calculada utilizando registros alimentares de 24 horas. Modelos separados de regressão linear examinaram as associações entre jejum noturno e concentrações elevadas de HbA1c e entre jejum noturno e glicemias pós-prandiais de duas horas. Associações de regressão avaliaram o jejum noturno com HbA1c elevada (HbA1c ≥ 39 mmol/mol ou 5,7%) e glicemia pós-prandial de 2 horas elevada (≥ de glicose de 140 mg/dL). Todos os modelos foram ajustados para idade, escolaridade, raça/etnia, índice de massa corporal, ingestão total de kcal, ingestão kcal à noite e número de episódios de alimentação por dia.
Os resultados mostraram que cada aumento de três horas no jejum noturno (aproximadamente um desvio padrão) foi associado a uma medição 4% inferior da glicemia pós-prandial (p<0,05) e a uma diminuição não estatisticamente significativa na HbA1c. Modelos de regressão logística indicam que cada aumento de três horas de duração no jejum noturno foi associado a cerca de 20% de redução nas chances de elevação da HbA1c (p<0,05) e a uma probabilidade de redução da glicemia pós-prandial não estatisticamente significativa.
Concluiu-se que neste trabalho a duração mais longa do jejum noturno foi significativamente associada a uma melhor regulação da glicemia. Os pesquisadores sugerem que estudos randomizados são necessários para confirmar se o jejum noturno prolongado poderia melhorar os biomarcadores de controle da glicose, reduzindo assim o risco de câncer de mama.
Fonte: Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention, publicação online, de 20 de abril de 2015

<http://www.news.med.br/p/medical-journal/753412/jejum-noturno-prolongado-ajuda-a-diminuir-o-risco-de-cancer-de-mama-artigo-do-cancer-epidemiology-biomarkers-amp-prevention.htm>. Acesso em: 29 abr. 2015.

SAÚDE - REFLUXO GASTROESOFÁGICO

SAÚDE
Refluxo Gastroesofágico
Material Complementar “Minuto Saúde”

Por que ocorre o refluxo?
Quando comemos, o alimento ingerido começa a percorrer o esôfago (um tubo muscular localizado no meio do peito), que conduz o alimento da boca até o estômago.
No final desse tubo, existe uma espécie de “válvula” (esfíncter) que se abre para o estômago. Em seguida, o esfíncter se fecha, impedindo que o suco gástrico e os alimentos voltem ao esôfago. Quando essa válvula não funciona bem, ocorre o refluxo do conteúdo do estômago para o esôfago. O problema é que o esôfago é mais frágil e não suporta o contato prolongado com a acidez que reflui do estômago. Então, se o suco gástrico sobre (reflui) para o esôfago, provoca queimação que vai do estômago ao peito, podendo chegar a garganta. A sensação que o refluxo provoca é a “tão famosa” azia. Outros sintomas podem ser aftas, tosse, rouquidão, bronquite, asma e dor no peito (tipo angina).
Dicas para o cotidiano:
 Evite deitar-se ou fazer esforço com seu estômago cheio.
 Evite alimentos que prejudicam a digestão: frituras e alimentos gordurosos em geral, excesso de proteína animal, alimentos muito condimentados e chocolates. Também existem alimentos que relaxam o esfíncter do esôfago e devem ser evitados: álcool, chocolate, hortelã, cafeína, pimenta e alimentos condimentados. Alimentos ácidos podem, igualmente, favorecer o refluxo, assim verifique sua tolerância para eles (exemplos: molho de tomate, cítricos, molho de mostarda, gengibre, alho e cebola).
 Evite comer grande quantidade numa única refeição: a digestão torna-se mais difícil e demorada, o que facilita a ocorrência de refluxo. Da mesma forma, evite líquidos junto com as refeições, que também aumentarão a pressão do estômago e favorecerão o refluxo. Ingira líquidos com 30 minutos de intervalo das principais refeições.
 Eleve a cabeceira da cama: principalmente se você costuma ter azia durante a noite. Utilize um calço de 10 cm a 15 cm. Não recorra a travesseiros, pois é a cama que deve permanecer elevada.
 Evite roupas apertadas: Estar acima do peso ideal e usar roupas apertadas podem comprimir seu estômago, facilitando o refluxo.
 Mantenha o peso saudável: o excesso de gordura corporal favorece o refluxo, pois aumenta a pressão sobre o estômago.
 Evite fumar: o cigarro invariavelmente diminui a proteção das mucosas do estômago.
Se você possui os sintomas do refluxo, procure um médico e nutricionista para receber as orientações e tratamento individualizado.
Centro de Qualidade de Vida
Secretaria de Estado da Educação/CGRH/DEPLAN

Fonte: Sociedade de Gastroenterologia de São Paulo

SAÚDE - Risco de hipoglicemia durante a hemodiálise em diabéticos renais crônicos está relacionado à glicemia mais baixa na pré-diálise

SAÚDE
Risco de hipoglicemia durante a hemodiálise em diabéticos renais crônicos está relacionado à glicemia mais baixa na pré-diálise
Para comparar a ocorrência de hipoglicemia durante a hemodiálise em pacientes diabéticos com doença renal crônica que apresentam diferentes níveis de glicemia pré-diálise e o uso de soluções de diálise (dialisado) com e sem glicose foi realizado um trabalho publicado no Archives of Endocrinology and Metabolism.
O estudo foi ralizado na Universidade Luterana do Brasil, no Rio Grande do Sul. Vinte pacientes com diabetes mellitus tipo 2 (DM2) em hemodiálise foram submetidos a três sessões de diálise (em um intervalo de sete dias cada uma) com soluções de diálise sem glicose.
Níveis de glicose no sangue foram medidos imediatamente antes da diálise e em quatro momentos durante a sessão. Valores abaixo de 70 mg/dL foram considerados como hipoglicemia. A média de glicemia pré-diálise foi menor naqueles que apresentaram hipoglicemia intra-dialítica do que naqueles que não apresentaram hipoglicemia intra-dialítica, tanto com o uso de soluções sem glicose quanto com o uso de soluções com glicose de 55 mg/dL. Em pacientes com glicemia pré-diálise abaixo de 140 mg/dL, a glicemia intradialítica média foi significativamente inferior à glicemia pré-diálise apenas quando era utilizado dialisado sem glicose. A hipoglicemia durante a diálise foi observada somente quando eram utilizadas soluções de diálise sem glicose ou pobres em diálise.
Concluiu-se que nos pacientes estudados o uso de solução de diálise sem glicose ou pobre em glicose aumentou o risco de hipoglicemia intradialítica em pacientes diabéticos com insuficiência renal crônica, especialmente naqueles com melhor controle glicêmico presumido.
Fonte: Archives of Endocrinology and Metabolism, volume 59, número 2, de abril de 2015

Disponível em: <http://www.news.med.br/p/medical-journal/754682/risco-de-hipoglicemia-durante-a-hemodialise-em-diabeticos-renais-cronicos-esta-relacionado-a-glicemia-mais-baixa-na-pre-dialise.htm>.

ALIMENTAÇÃO - SUCOS - SUCO DE FRAMBOESA

SAÚDE
ALIMENTAÇÃO - SUCOS
SUCO DE FRAMBOESA
INGREDIENTES
·       500 g de Framboesa
·       500 ml de Água
·       10 pedras de gelo
·       Mel a gosto
PREPARAÇÃO:
1.                Bata a framboesa no liquidificador juntamente com as pedras de gelo e a água, e coe.
2.                Acrescente o mel até adoçar a seu gosto e sirva.
SAÚDE:

O suco de framboesa é um excelente remédio caseiro para combater o cansaço.