sexta-feira, 22 de junho de 2018

SAÚDE/SAUDA - LEITURA - ASMA: CUIDADOS COM O FRIO


LEITURA

ASMA: CUIDADOS COM O FRIO

Asma: veja dicas para evitar crises com a chegada do clima mais frio

O inverno requer alguns cuidados especiais que devem ser adotados por quem tem asma, uma das principais doenças respiratórias. Quem não se cuidar, pode sofrer com as crises asmáticas durante a estação mais fria do ano. Em geral, o paciente pode sentir piora da falta de ar, obstrução nasal constante, chiado no peito e tosse seca, que se torna mais intensa e freqüente.

                  Contato com poluição facilita crises asmáticas
O aumento do número de crises e a piora dos sintomas são consequências do clima. “É nessa época que os pacientes podem apresentar piora dos sintomas e crises de broncoespasmo, devido às condições climáticas, como o ar seco e a maior incidência de infecções respiratórias”, afirma o pneumologista Luis Renato Alves.

Algumas dicas, no entanto, podem ajudar a evitar os sintomas. “Para evitar as crises, o paciente deve estar com a doença bem controlada, usando as medicações de maneira regular e evitando contato com fatores desencadeantes, como poeiras e poluição ambiental”, recomenda o profissional. Outra atitude fundamental é ficar longe da fumaça do cigarro.

                            Cuidados dentro de casa contra a asma
Os cuidados também devem ser tomados dentro de casa. Com as temperaturas mais frias, o os cômodos do lar tendem a permanecer com portas e janelas fechadas por mais tempo, podendo acumular ácaros, poeira e mofo. O ideal é deixar tudo limpo e arejado, especialmente tapetes, carpetes, cortinas, bichos de pelúcia e até roupa de cama.

Casacos que ficaram guardados no armário durante todo o ano devem ser lavados por precaução. Além disso, utilize umidificadores de ar ou panos úmidos para driblar o ar seco. Lavar o nariz com frequência também ajuda, especialmente nas crianças. Lavar as mãos sempre, beber bastante água e reforçar a alimentação com frutas ricas em vitamina C, como laranja e limão, também são medidas eficientes.
Dr. Luis Renato Alves é pneumologista formado pela Faculdade de Medicina da USP e atua em Ribeirão Preto (SP). CRM-SP: 122744.
Foto: Shutterstock
https://cuidadospelavida.com.br/saude-e-tratamento/asma-e-bronquite

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LEITURA - CÂNCER AUMENTA RISCO DE DESENVOLVER DIABETES


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Câncer aumenta risco de desenvolver diabetes



diabetes é um fator de risco estabelecido para o desenvolvimento de câncer. Um corpo limitado de evidências também sugere que o câncer pode aumentar o risco de desenvolver novos casos de diabetes, mas as evidências são inconclusivas.
Para avaliar se o desenvolvimento de câncer está associado ao aumento do risco de diabetes subsequente, foi feito um estudo coreano de coorte que incluiu uma amostra nacionalmente representativa da população geral coreana, observada por até 10 anos (de 1º de janeiro de 2003 a 31 de dezembro de 2013). Um total de 524.089 homens e mulheres, de 20 a 70 anos de idade, sem diabetes e sem histórico de câncer no início do estudo foram incluídos.
Durante 3.492.935,6 pessoas-anos de seguimento (acompanhamento médio de 7,0 anos) em 494.189 indivíduos (50% mulheres; idade média [DP] 41,8 [12,5] anos), 15.130 participantes desenvolveram câncer e 26.610 participantes desenvolveram diabetes. Após o ajuste para idade, sexo, fatores de risco de diabetes pré-câncer, fatores metabólicos e comorbidades, a taxa de risco para diabetes associada ao desenvolvimento de câncer foi de 1,35 (IC 95% 1,26-1,45; P<0,001). O excesso de risco para diabetes foi maior nos primeiros dois anos após o diagnóstico de câncer, mas permaneceu elevado durante todo o acompanhamento.
Por tipo, o desenvolvimento dos seguintes cânceres foram associados a um risco significativamente aumentado de diabetes:
  • Câncer de pâncreas (HR 5,15; IC 95%, 3,32-7,99)
  • Câncer de renal (HR 2,06; IC95% 1,34-3,16)
  • Câncer de fígado (HR 1,95; IC95% 1,50-2,54)
  • Câncer de vesícula biliar (HR 1,79; IC95% 1,08-2,98)
  • Câncer de pulmão (HR 1,74; IC95% 1,34-2,24)
  • Câncer de sangue (HR 1,61; IC95% 1,07-2,43)
  • Câncer de mama (HR 1,60; IC95% 1,27-2,01)
  • Câncer de estômago (HR 1,35; IC 95% 1,16-1,58)
  • Câncer de tireoide (HR 1,33; IC95% 1,12-1,59)
Nesta grande coorte coreana, o desenvolvimento do câncer aumentou o risco de diabetes subsequente. Esses dados fornecem evidências de que o câncer está associado a um aumento do risco de diabetes em sobreviventes de câncer, independentemente dos fatores de risco tradicionais para o diabetes.
Os médicos devem lembrar que os pacientes com câncer desenvolvem outros problemas clínicos, como diabetes, com maior frequência do que os indivíduos sem câncer, e devem considerar a triagem de diabetes de rotina nesses pacientes.

http://www.news.med.br/p/medical-journal/1320338/cancer+aumenta+risco+de+desenvolver+diabetes+publicado+pelo+jama+oncology.htm

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