quinta-feira, 14 de maio de 2015

SAÚDE/LEITURA - A IMPORTÂNCIA DA TIREÓIDEO PARA O ORGANISMO

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A IMPORTÂNCIA DA TIREÓIDEO PARA O ORGANISMO
    
A tireoide ou tiroide é uma glândula em forma de borboleta (com dois lobos), que fica localizada na parte anterior pescoço, logo abaixo da região conhecida como Pomo de Adão (ou popularmente, gogó). É uma das maiores glândulas do corpo humano e tem um peso aproximado de 15 a 25 gramas (no adulto).
Ela age na função de órgãos importantes como o coração, cérebro, fígado e rins. Interfere, também, no crescimento e desenvolvimento das crianças e adolescentes; na regulação dos ciclos menstruais; na fertilidade; no peso; na memória; na concentração; no humor; e no controle emocional. É fundamental estar em perfeito estado de funcionamento para garantir o equilíbrio e a harmonia do organismo.
Comparada a outros órgãos do corpo humano é relativamente pequena ela. É responsável pela produção dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina), que atuam em todos os sistemas do nosso organismo.
Quando a tireoide não está funcionando adequadamente pode liberar hormônios em excesso (hipertiroidismo) ou em quantidade insuficiente (hipotireoidismo).
Hipotireoidismo
Se a produção de “combustível” é insuficiente provoca hipotireoidismo. Tudo começa a funcionar mais lentamente no corpo: o coração bate mais devagar, o intestino prende e o crescimento pode ficar comprometido. Ocorrem, também, diminuição da capacidade de memória; cansaço excessivo; dores musculares e articulares; sonolência; pele seca; ganho de peso; aumento nos níveis de colesterol no sangue; e até depressão. Na verdade, o organismo nesta situação tenta "parar o indivíduo", já que não há “combustível” para ser gasto.
Hipertireoidismo
Se há produção de “combustível” em excesso acontece o contrário, o hipertiroidismo. Nesse caso, tudo no nosso corpo começa a funcionar rápido demais: o coração dispara; o intestino solta; a pessoa fica agitada; fala demais; gesticula muito; dorme pouco, pois se sente com muita energia, mas também muito cansada.
Tanto no hipo como no hipertireoidismo, pode ocorrer um aumento no volume da tireoide, que chama-se bócio, e que pode ser detectado, através do exame físico. Problemas na tireoide podem aparecer em qualquer fase da vida, do recém-nascido ao idoso, em homens e em mulheres.
Diagnosticar as doenças da tireoide não é complicado e o tratamento pode salvar a vida da pessoa.
Nódulos de Tireoide
Um dos problemas mais frequentes da tireoide são os nódulos, que não apresentam sintomas. Estima-se que 60% da população brasileira tenha nódulos na tireoide em algum momento da vida. O que não significa que sejam malígnos. Apenas 5% dos nódulos são cancerosos. O reconhecimento deste nódulo precocemente pode salvar a vida da pessoa e a palpação da tireoide é fundamental para isso. Este exame é simples, fácil de ser feito e pode mudar a história de uma pessoa. Uma vez identificado o nódulo, o endocrinologista solicitará uma série de exames complementares para confirmar a presença ou não do câncer.
Autoexame de Tireoide
Aprenda como fazer um autoexame de tireoide
O material necessário: Copo com água e um espelho (se possível, de cabo).
1. Segure o espelho e procure no seu pescoço a região logo abaixo do Pomo de Adão (popularmente conhecido como gogó). Sua tireóide está localizada aí.
2. Estenda a cabeça para trás para que esta região fique mais exposta. Focalize-a pelo espelho.
3. Beba um gole de água e engula.
4. Com o ato de engolir, a tiróide sobe e desce .Observe se há alguma protrusão ou nódulos na sua tiróide. Atenção: Não confunda a tireóide com seu Pomo de Adão. Repita este teste várias vezes até ter certeza.
5. Ao notar protrusões, procure seu Endocrinologista.
http://www.endocrino.org.br/tireoide/

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SAÚDE/LEITURA - NEJM: controle glicêmico e excesso de mortalidade em diabéticos tipo 1

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NEJM: controle glicêmico e excesso de mortalidade em diabéticos tipo 1
O risco aumentado de morte por qualquer causa e por doenças cardiovasculares é desconhecido entre os diabéticos tipo 1 de acordo com os vários níveis de controle glicêmico apresentados pelos pacientes. Foi realizado um estudo observacional para determinar o risco de morte de acordo com o nível de controle glicêmico em uma população sueca de pacientes com diabetes tipo 1.
O trabalho foi publicado pelo The New England Journal of Medicine (NEJM) e incluiu pacientes com diabetes tipo 1 registrados no Swedish National Diabetes Register após 1° de janeiro de 1998. Para cada paciente, cinco controles foram selecionados aleatoriamente da população geral e combinados de acordo com idade, sexo e município em que viviam. Pacientes e controles foram acompanhados até 31 de dezembro de 2011, através do Swedish Register for Cause-Specific Mortality.
A média de idade dos pacientes com diabetes e dos controles no início do estudo foi de 35,8 e 35,7 anos, respectivamente, e 45,1% dos participantes em cada grupo eram mulheres. O tempo médio de acompanhamento nos grupos de diabetes e controle foi de 8,0 e 8,3 anos, respectivamente. No geral, 2.701 de 33.915 pacientes com diabetes (8,0%) morreram, em comparação com 4.835 de 169.249 controles (2,9%) (taxa de risco ajustada, 3,52; intervalo de confiança [IC] de 95%, 3,06-4,04).
As taxas correspondentes de morte por todas as causas e por causas cardiovasculares foram de 2,7% e 0,9% (taxa de risco ajustada, 4,60; IC 95%, 3,47-6,10). As taxas de risco multivariado ajustadas para morte por qualquer causa, de acordo com o nível de hemoglobina glicada para pacientes com diabetes, em comparação com os controles, foi de 2,36 (IC 95%, 1,97-2,83) para um nível de hemoglobina glicada de 6,9% ou inferior (≤52 mmol/mol), 2,38 (IC de 95%, 2,02-2,80) para um nível de 7,0 a 7,8% (53 a 62 mmol/mol), 3,11 (IC de 95%, 2,66-3,62) para um nível de 7,9 a 8,7% (63-72 mmol/mol), 3,65 (IC de 95%, 3,11-4,30) para um nível de 8,8 a 9,6% (73 a 82 mmol/mol) e 8,51 (IC de 95%, 7,24-10,01) para um nível de 9,7% ou superior (≥83 mmol/mol). A correspondência para as taxas de risco de morte por causas cardiovasculares foram 2,92 (IC 95%, 2,07-4,13), 3,39 (IC 95%, 2,49-4,61), 4,44 (IC 95%, 3,32-5,96), 5,35 (IC 95%, 3,94-7,26), e 10,46 (IC 95%, 7,62-14,37).
Este estudo observacional com base em registros médicos concluiu que os pacientes com diabetes tipo 1 e um nível de hemoglobina glicada de 6,9% ou menor tinham um risco de morte por qualquer causa ou por causas cardiovasculares que era duas vezes maior que o risco de morte dos controles.
Fonte: The New England Journal of Medicine (NEJM), de 20 de novembro de 2014
NEWS.MED.BR, 2014. NEJM: controle glicêmico e excesso de mortalidade em diabéticos tipo 1. Disponível em: <http://www.news.med.br/p/medical-journal/585427/nejm-controle-glicemico-e-excesso-de-mortalidade-em-diabeticos-tipo-1.htm>                                                  

                                         

LEITURA - FDA aprova novo tratamento para a retinopatia diabética em pacientes com edema macular diabético

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FDA aprova novo tratamento para a retinopatia diabética em pacientes com edema macular diabético
A Food and Drug Administration (FDA), dos EUA, ampliou o uso aprovado para o Eylea (aflibercept), injeção para tratar a retinopatia diabética em pacientes com edema macular diabético. O medicamento já era aprovado para o tratamento de pacientes com degeneração macular úmida relacionada à idade (degeneração neovascular ou DMRI), uma das principais causas de perda de visão em americanos com sessenta anos ou mais.
A retinopatia diabética (RD) é uma doença ocular diabética, sendo a principal causa de cegueira em adultos nos Estados Unidos. De acordo com o Centers for Disease Control and Prevention, dos EUA, a diabetes (tipo 1 e tipo 2) afeta mais de 29 milhões de pessoas nos Estados Unidos e é a principal causa de cegueira entre pessoas com idades entre 20 e 74 anos. Em 2008, 33% dos adultos diabéticos com 40 anos ou mais tinham alguma forma de RD. Em alguns casos de RD com edema macular diabético (DME), novos vasos sanguíneos anormais crescem na superfície da retina. A severa perda de visão ou cegueira podem ocorrer se os novos vasos sanguíneos se rompem.
Esta nova aprovação de uso para o Eylea (aflibercept) fornece aos pacientes com retinopatia diabética e edema macular diabético outra terapia para tratar esta complicação que prejudica a visão.
Eylea é administrado através de uma injeção no olho, uma vez por mês para as primeiras cinco injeções e, em seguida, uma vez a cada dois meses. O medicamento é usado junto com as demais intervenções apropriadas para controlar o açúcar no sangue, a pressão arterial e o colesterol.
A segurança e eficácia de Eylea para tratar a RD em pacientes com DME foram avaliadas em 679 participantes em dois estudos clínicos, nos quais os participantes foram aleatoriamente designados para receber Eylea ou fotocoagulação macular a laser, um tratamento à base de laser usado para queimar pequenas áreas da retina. Na semana 100, os participantes tratados com Eylea apresentaram melhora significativa na severidade de sua RD, em comparação com os pacientes que não receberam Eylea.
Os efeitos colaterais mais comuns associados com Eylea incluem hemorragia conjuntival, dor nos olhos, catarata, aumento da pressão intraocular e descolamento do vítreo. As reações adversas graves incluem infecção dentro do olho (endoftalmite) e descolamento de retina.
Eylea é comercializado pela Tarrytown, com sede em Nova Iorque.
Fonte: FDA News Release, de 27 de março de 2015
NEWS.MED.BR, 2015. FDA aprova novo tratamento para a retinopatia diabética em pacientes com edema macular diabético. Disponível em: <http://www.news.med.br/p/pharma-news/750652/fda-aprova-novo-tratamento-para-a-retinopatia-diabetica-em-pacientes-com-edema-macular-diabetico.htm>. Acesso em: 14 mai. 2015.
                                                  

                                         

SAÚDE - Parar de fumar afeta o controle glicêmico de diabéticos?

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The Lancet Diabetes & Endocrinology: parar de fumar afeta o controle glicêmico de diabéticos?
Fumar aumenta o risco de desenvolver diabetes tipo 2. No entanto, vários estudos populacionais mostram também um risco maior de desenvolver diabetes nos primeiros três a cinco anos após a cessação do tabagismo do que em fumantes que continuam a fumar. Depois de dez a doze anos, o risco de diabetes equivale a quem nunca fumou. Pequenos estudos de coorte sugerem que o controle do diabetes deteriora temporariamente durante o primeiro ano após parar de fumar. Em um estudo populacional, os investigadores avaliaram se parar ou não parar de fumar está associado ao controle alterado do diabetes, por quanto tempo esta associação persiste e se esta associação foi ou não mediada pela mudança de peso corporal.
Foi feito um estudo de coorte retrospectivo (01 de janeiro de 2005 a 31 de dezembro de 2010) de fumantes adultos com diabetes tipo 2, utilizando a The Health Improvement Network (THIN), um grande banco de dados de atenção primária no Reino Unido. Foram desenvolvidos modelos de regressão multiníveis ajustados para investigar a associação entre o ato de parar de fumar, a duração da abstinência do cigarro, a mudança na HbA1c e o efeito mediador da mudança de peso corporal nesta associação.
Foram incluídos no estudo 10.692 fumantes adultos com diabetes tipo 2. Destes, 3.131 (29%) pararam de fumar e permaneceram abstinentes por pelo menos um ano. Após o ajuste para possíveis fatores de confusão, a HbA1c aumentou em 0,21% (IC 95% 0,17-0,25; p<0,001; [2,34 mmol/mol (IC 95% 1,91-2,77)]) no primeiro ano após parar de fumar. A HbA1c diminuiu à medida que a abstinência continuou e tornou-se comparável a dos fumantes contínuos após três anos. Este aumento da HbA1c não foi mediado pela mudança de peso corporal.
No diabetes tipo 2, a cessação do tabagismo está associada à deterioração do controle da glicemia que dura cerca de três anos e esta não está relacionada ao ganho de peso corporal. Em nível populacional, este aumento temporário pode aumentar as complicações microvasculares.
O estudo foi financiado pelo National Institute for Health Research School for Primary Care Research.
Fonte: The Lancet Diabetes & Endocrinology, publicação online, de 29 de abril de 2015
NEWS.MED.BR, 2015. The Lancet Diabetes & Endocrinology: parar de fumar afeta o controle glicêmico de diabéticos?. Disponível em: <http://www.news.med.br/p/medical-journal/755482/the-lancet-diabetes-amp-endocrinology-parar-de-fumar-afeta-o-controle-glicemico-de-diabeticos.htm>.
                                                  

                                         

SAÚDE - Conhecendo melhor as doenças degenerativas

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Conhecendo melhor as doenças degenerativas
O que são doenças degenerativas?
Doenças degenerativas são doenças que levam a uma gradual lesão tecidual de caráter irreversível e evolutivo, geralmente limitante sobre as funções vitais, principalmente as de natureza neurológica e osteomusculares. Elas são assim chamadas porque provocam a degeneração da estrutura das células e tecidos afetados e podem envolver todo o organismo: vasos sanguíneos, tecidos, ossos, visão, órgãos internos, cérebro, etc. Com o crescimento da idade média da população, as doenças degenerativas – mais comuns nos idosos – têm aumentado na sociedade.
Quais são as causas das doenças degenerativas?
As doenças degenerativas são devidas a fatores genéticos e são incentivadas por fatores externos como erros alimentares ou uma vida sedentária, por exemplo. Enquanto as doenças infecciosas e parasitárias são as principais causas de mortes em países subdesenvolvidos, as doenças degenerativas são as causas mais importantes em países desenvolvidos.
Quais são as principais doenças degenerativas?
As principais e mais comuns doenças degenerativas são: doença de Alzheimer, doença de Parkinson, esclerose múltipla, esclerose lateral amiotrófica, osteoartrose, osteoporose, degeneração dos discos intervertebrais, diabetes, arteriosclerose, hipertensão, alguns tipos de câncer, reumatismo, artrite deformante, artrose, glaucoma.
Quais são os principais sinais e sintomas das doenças degenerativas?
Cada uma das doenças degenerativas tem suas próprias características e, dada a grande variedade delas, torna-se difícil generalizar sua sintomatologia. Contudo, a maioria compartilha o fato de conduzirem à destruição de um tipo específico de célula e de serem incuráveis. As doenças degenerativas ocorrem com mais frequência em adultos e idosos e é menos comum entre os jovens. Nelas, os órgãos comprometidos passam a funcionar mal ou param totalmente de funcionar e são levados ao definhamento. Como duram por toda a vida, as doenças degenerativas afetam muito a qualidade de vida das pessoas afetadas, criando dificuldades progressivamente maiores. Algumas delas podem ser muito devastadoras, comprometendo funções importantes como a motilidade, a respiração e a memória, por exemplo, podendo levar à morte.
Como o médico diagnostica as doenças degenerativas?
Cada uma das doenças degenerativas demanda exames complementares diferentes, mas grande número delas já pode ser diagnosticada por meio de uma detida história clínica e um exame físico bem conduzido.
Como o médico trata as doenças degenerativas?
As doenças degenerativas não têm tratamento específico e não têm cura. Os tratamentos se limitam a reduzir a velocidade da evolução da doença e minorar ou eliminar seus eventuais sintomas.
Como prevenir as doenças degenerativas?
Na maioria dos casos, não há como prevenir as doenças degenerativas. Algumas poucas podem resultar da exposição a certos agentes nocivos, como metais pesados; nesses casos, deve-se evitar o contato com esses agentes.
Como evoluem as doenças degenerativas?
Grande parte das doenças degenerativas evolui para uma piora progressiva. Algumas, como a doença de Alzheimer, por exemplo, não implicam diretamente na morte, mas outras terminam nela.
ABC.MED.BR, 2015. Conhecendo melhor as doenças degenerativas. Disponível em: <http://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/756377/conhecendo-melhor-as-doencas-degenerativas.htm>.