sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

SAÚDE - FDA aprova nova medicação antibacteriana, o Avycaz

SAÚDE
FDA aprova nova medicação antibacteriana, o Avycaz

A Food and Drug Administration, dos EUA, aprovou hoje o Avycaz (ceftazidime-avibactam), um novo medicamento antibacteriano para o tratamento de adultos com infecções complicadas intra-abdominais (ICIA), em combinação com o metronidazol, e infecções complicadas do trato urinário (ITUc), incluindo infecção nos rins (pielonefrite), que têm pouca ou nenhuma opção alternativa de tratamento.
Avycaz é um medicamento de combinação fixa contendo ceftazidime, uma cefalosporina antibacteriana previamente aprovada, e avibactam, um novo inibidor de beta-lactamase.
"A FDA está empenhada em disponibilizar terapias para tratar pacientes com necessidades médicas não atendidas", disse Edward Cox, diretor do Office of Antimicrobial Products no FDA’s Center for Drug Evaluation and Research. "É importante que o uso de Avycaz seja reservado para situações em que não haja medicações antibacterianas alternativas ou nas quais este tipo de medicação esteja limitado para o tratamento de pacientes com infecções."
Avycaz é o quinto produto antibacteriano aprovado designado como um Qualified Infectious Disease Product (QIDP). Esta designação é dada aos produtos antibacterianos no tratamento de infecções graves ou com risco de vida sob o incentivo conhecido como Generating Antibiotic Incentives Now (GAIN) da lei FDA Safety and Innovation Act.
Como parte de sua designação QIDP, foi dada revisão prioritária ao Avycaz, o que fornece uma revisão acelerada de aplicação da medicação. A designação QIDP também qualifica Avycaz por mais cinco anos de comercialização exclusiva para ser adicionado ao período de exclusividade de cinco anos previsto pela lei Food, Drug and Cosmetic Act.
A determinação da eficácia de Avycaz foi apoiada em parte pelos resultados de eficácia e segurança da ceftazidima para o tratamento de ICIA e ITUc. A contribuição do avibactam para o Avycaz foi baseada em dados de estudosin vitro e em modelos animais de infecção. Avycaz foi estudado em dois ensaios de Fase 2, cada um em ICIA e ITUc. Ambos os ensaios não foram projetados com quaisquer hipóteses formais para teste inferencial contra os comparadores ativos.
Os efeitos colaterais mais comuns incluem náuseas, vômitos, constipação e ansiedade. Os profissionais de saúdedevem informar aos pacientes sobre esses riscos e também aconselhar que a diminuição da eficácia, convulsões e outros eventos neurológicos foram observados em pacientes com insuficiência renal. Reações cutâneas graves eanafilaxia podem ocorrer em pacientes com alergia à penicilina.
Avycaz é distribuído pela Forest Pharmaceuticals Inc., uma subsidiária da Forest Laboratories Inc. com sede em Cincinnati, Ohio.
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015
NEWS.MED.BR, 2015. FDA aprova nova medicação antibacteriana, o Avycaz. Disponível em: <http://www.news.med.br/p/pharma-news/745077/fda-aprova-nova-medicacao-antibacteriana-o-avycaz.htm>. Acesso em: 27 fev. 2015.



quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

SAÚDE - OMEPRAZOL - USO PROLONGADO DE REMÉDIO...

SAÚDE
OMEPRAZOL
Uso prolongado de remédio para refluxo pode ser prejudicial
Consumo prejudica a absorção de nutrientes e vem sendo associado a aumento no risco de fraturas ósseas, infecção bacteriana e até pneumonia
Remédio para azia: uso prolongado prejudica a absorção de nutrientes
O uso prolongado de medicamentos para combater a doença do refluxo gastroesofágico e a azia grave pode dificultar a absorção de alguns nutrientes.
A classe de medicamentos conhecida como inibidores da bomba de prótons (IBP), da qual fazem parte substâncias como omeprazol, lansoprazol e esomeprazol, já é a terceira mais vendida dos Estados Unidos, superada apenas pelos antipsicóticos e pelas estatinas, com mais de 100 milhões de receitas médicas e 13,9 bilhões de dólares em vendas em 2010.
Nos últimos anos, a Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) emitiu vários avisos sobre os IBPs, dizendo que o uso prolongado e em altas doses do medicamento tem sido associado ao aumento do risco de fraturas ósseas e de infecção por uma bactéria chamada Clostridium difficile, que pode ser especialmente perigosa para pacientes idosos. Em um artigo recente, especialistas recomendam que os adultos mais velhos usem os medicamentos apenas “durante o menor período de tempo possível”.
Estudos têm demonstrado que o uso prolongado de IBPs pode reduzir a absorção de nutrientes,vitaminas e minerais importantes, incluindo cálcio, magnésio e vitamina B12, podendo ainda reduzir a eficácia de outros medicamentos, sendo que a FDA adverte que tomar omeprazol em conjunto com o agente anticoagulante clopidogrel pode enfraquecer o efeito protetor do clopidogrel em pacientes cardíacos.
Outra pesquisa descobriu que as pessoas que tomam IBPs correm um risco maior de desenvolverpneumonia – um estudo até mesmo identificou uma ligação entre o uso dessa classe de medicamentos e o aumento de peso.
Representantes de empresas farmacêuticas repudiam tais relatórios, dizendo que eles não provam que os IBPs são a causa dos problemas, e que muitos usuários dos IBPs são adultos mais velhos, suscetíveis a infecções e mais propensos a fraturas e déficits nutricionais.
Porém, mesmo que usar esses medicamentos por períodos curtos possa não ser problemático, eles tendem a produzir dependência, dizem especialistas, levando o paciente a tomá-los por muito mais tempo do que as recomendadas oito a 12 semanas – alguns continuam a usá-los pelo resto da vida. Muitos hospitais costumam administrar IBPs em pacientes como rotina, para evitar úlceras causadas por estresse e em seguida, passam a eles instruções para continuar a medicação em casa.
“Estudos têm mostrado que quem começa a tomar esses medicamentos tem dificuldades para interrompê-los. É quase como um vício”, diz a médica Shoshana J. Herzig, do Centro Médico Beth Israel Deaconess, em Boston.
Os IBPs funcionam bloqueando a produção de ácido no estômago, mas o corpo reage, conduzindo a uma sobrecompensação e, explica ela, “acelerando a produção” de células que produzem ácido.
“Há crescimento excessivo dessas células no estômago, então quando a produção é desbloqueada, o mecanismo de produção de ácido funciona de modo ainda mais intenso.”
Além disso, os inibidores da bomba de prótons não têm sido os remédios milagrosos que os especialistas esperavam. Um tratamento mais disseminado da DRGE não reduziu a incidência decâncer de esôfago . A incidência do carcinoma de células escamosas, associado ao tabagismo, diminuiu, mas a de adenocarcinomas de esôfago, associados à DRGE, aumentaram 350% desde 1970.
“Quando as pessoas tomam os IBPs, eles não curam o problema de refluxo. Elas apenas controlam os sintomas”, afirma Joseph Stubbs, médico internista de Albany, Geórgia, e ex-presidente do Colegiado Americano de Médicos.
E os IBPs são uma maneira de as pessoas evitarem fazer mudanças difíceis no estilo de vida, como perder peso ou cortar os alimentos que causam azia, diz ele.
“As pessoas achavam que poderiam continuar comendo o que querem comer, tomar o medicamento e ficar bem. Estamos começando a ver que se elas fizerem isso, alguns efeitos colaterais de risco podem ocorrer.”
Pode ser que muitos pacientes tomem esses medicamentos sem um bom motivo médico, causando um custo enorme para o sistema de saúde, aponta Joel J. Heidelbaugh, médico especialista em medicina familiar de Ann Arbor, Michigan. Ao examinar prontuários de quase mil pacientes que tomam IBPs em um ambulatório de Assuntos dos Veteranos de Guerra, em Ann Arbor, ele descobriu que somente um terço tinha recebido diagnósticos que justificassem o uso dos medicamentos. Os outros pareciam ter recebido as medicações “só para o caso de precisarem”.
“Recomendamos que as pessoas tomem os IBPs e ignoramos o fato de que nosso corpo foi projetado para ter ácido no estômago”, argumenta Greg Plotnikoff, médico especializado em terapia integrativa do Instituto de Saúde e Cura Penny George, em Minneapolis.
É necessário haver ácido no estômago para decompor os alimentos e absorver nutrientes, disse ele, bem como para o bom funcionamento da vesícula biliar e do pâncreas. O uso em longo prazo dos IBPs pode interferir nesses processos, observou ele. E a supressão de ácido do estômago, que mata bactérias e outros micróbios, pode tornar as pessoas mais suscetíveis a infecções, como a causada pelo Clostridium difficile.
Tomar IBPs, segundo Plotnikoff, “muda a ecologia do intestino e permite, na verdade, o aumento excessivo de algumas substâncias que normalmente seriam mantidas sob controle”.
O ácido presente no estômago também estimula a tosse, o que ajuda a limpar os pulmões . Alguns especialistas acham que é por isso que muitos pacientes, especialmente aqueles que são frágeis e idosos, enfrentam um risco maior de ter pneumonia quando tomam IBPs.
Mas muitos gastroenterologistas respeitados estão convencidos de que os benefícios apresentados pelos medicamentos superam os riscos. Eles dizem que os medicamentos previnem complicações graves da DRGE, como as úlceras de esôfago e estômago e as estenoses pépticas, que ocorrem quando um processo inflamatório faz com que a extremidade inferior do esôfago se estreite.
Os estudos que detectaram que os pacientes que tomam IBPs correm riscos mais elevados “são análises estatísticas de populações enormes de pacientes. Mas como elas se relacionam com um único indivíduo que toma o medicamento?”, defende Donald O. Castell, diretor de doenças do esôfago da Universidade Médica da Carolina do Sul e um dos autores das diretrizes de prática para a DRGE do Colegiado Americano de Gastroenterologia, que tem relações financeiras com as empresas farmacêuticas que produzem os IBPs.
“Ninguém quer abrir mão dos benefícios que esses medicamentos trazem”, acrescenta ele.
A maioria dos médicos acha que a DRGE é um efeito colateral da epidemia de obesidade e que mudanças de estilo de vida podem amenizar a azia vivenciada por muitas pessoas.
“Se convidássemos 100 pessoas com refluxo a seguir rigidamente as recomendações de mudança de estilo de vida, 90 delas não precisariam tomar medicação alguma”, diz Castell.
“Difícil é conseguir que elas façam isso.”
* Por Roni Caryn Rabin



SAÚDE - ALIMENTOS RICOS EM VITAMINA D

saúde
Alimentos ricos em vitamina D
Tatiana Zanin (Nutricionista)
A Vitamina D  favorece a absorção do cálcio, sendo importante também para fortalecer os ossos e os dentes, além de evitar o raquitismo.Os indivíduos com maior propensão a desenvolver doenças relacionadas à falta de vitamina D no organismo são os bebês prematuros, crianças e os idosos, quando não têm uma boa alimentação e não pegam sol com frequência.
Um adulto saudável precisa consumir, em média, 5 microgramas por dia de Vitamina D e garantir uma exposição à luz solar de 20 minutos por semana, sem o uso de protetor solar.
Alimentos ricos em vitamina D
Alimentos ricos em vitamina D
Quantidade de vitamina D
Atum fresco (90g)
 3.6 mcg
Sardinha fresca (100g)
 5.2 mcg
Sardinha enlatada (100g)
  17 mcg
Manteiga (1 colher)
0.45 mcg
Cogumelos (100g)
0.65 mcg
Leite (1 copo)
0.17 mcg
Gema de ovo (100g)
0.53 mcg
Ovo de galinha (100g)
 0.8 mcg
Fígado de boi (100g)
1.12 mcg
Iogurte (1 potinho)
1.2 mcg
Para que serve a vitamina D
A vitamina D serve para aumentar a absorção do cálcio no organismo, diminuindo o risco de doenças, como raquitismo, osteomalácea e osteoporose, por exemplo. Mas, além disso, ela diminui o risco de doenças cardíacas, combate a enxaqueca, a tensão pré-menstrual e ajuda a emagrecer.
Uma outra função da vitamina D é ajudar no desenvolvimento e na manutenção de dentes fortes e saudáveis.
Vitamina D 25-hidroxi
O exame de sangue chamado vitamina D 25-hidroxi serve para medir a quantidade de vitamina D presente no organismo, podendo ainda ser chamado de exame de 25-OH vitamina D ou de exame de calcidiol 25- hidroxicolecalciferol.
Antes de realizar esse exame, recomenda-se fazer um jejum de 4 horas. Os seus valores de referência são de 30 a 74 mg/mL.
Embora a deficiência de vitamina D não seja comum, ela é mais facilmente encontrada em bebês de raça negra que são somente amamentados e nos idosos que não expõem-se ao sol com frequência, ou que tenham uma má alimentação.
Vitamina D pura
O uso do suplemento de vitamina D pura é somente indicado para os casos em que o indivíduo não tem uma boa alimentação ou vive em locais muito frios, onde não é possível expor-se ao sol com frequência.
No continente europeu, é comum que os pediatras recomendem 1 gota diária de vitamina D pura para todos os bebês com menos de 1 ano de idade, assim como para os idosos com mais de 70 anos. É uma forma de prevenção de doenças ósseas.
Dosagem da vitamina D
A dose diária recomendada de vitamina D varia de acordo com a idade e com o local onde se vive, por causa da carência ou não de luz solar durante o ano.
Em média, um adulto precisa consumir 5 microgramas por dia e garantir uma exposição solar, sem o uso de protetor solar, de 20 minutos por semana, no mínimo. Os idosos, em geral, devem consumir 10 mcg por dia de vitamina D.
Indivíduos com a pele mais escura tem uma capacidade reduzida de sintetizar a vitamina D e, por isso, devem se expor ao sol com maior frequência ou por um maior período de tempo, para garantir a produção ideal da vitamina.
Sintomas da baixa concentração de vitamina D
Os sintomas da baixa concentração de vitamina D no organismo são:
  • Diminuição do cálcio e do fósforo no sangue;
  • Fraqueza muscular;
  • Tetania;
  • Moleira aberta após o 1º ano do bebê;
  • Irritabilidade, inquietação, anorexia e suor excessivo podem surgir nas crianças;
  • Osteoporose nos idosos;
  • Raquitismo;
  • Osteomalácea;
  • Pernas tortas.
Consequências do excesso de vitamina D
A consequência do excesso de vitamina D no organismo é a elevação dos níveis de cálcio na corrente sanguínea, que pode levar ao desenvolvimento de pedras nos rins, arritmia cardíaca e sopro cardíaco. Mas, é muito raro haver esses tipos de complicações, pois, quando em excesso no organismo, a vitamina D é destruída pelos raios solares.