terça-feira, 10 de dezembro de 2013

SAÚDE - Diabetes pode aumentar risco de câncer de esôfago em pessoas com esôfago de Barrett, apresentado em conferência do American College of Gastroenterology

Saúde
Diabetes pode aumentar risco de câncer de esôfago em pessoas com esôfago de Barrett, apresentado em conferência do American College of Gastroenterology

Pacientes com esôfago de Barrett, que também têm diabetes, podem ter um risco aumentado desta condição progredir para displasia ou câncer de esôfago, embora o oposto tenha sido observado para aqueles que apresentavam Barrett e hipertensão arterial.
Este estudo foi apresentado na conferência anual do American College of Gastroenterology, em San Diego, na Califórnia, e ainda não foi publicado em um periódico de saúde. Seus dados e conclusões devem ser considerados preliminares até que seja publicado em uma revista especializada.
Entre os pacientes com esôfago de Barrett, o risco de progressão daqueles com diabetes foi mais do que o dobro dos não-diabéticos (P=0,01) , de acordo com Prasanthi N. Thota e colegas da Cleveland Clinic. No entanto, entre o mesmo grupo, os pacientes sem hipertensão arterial tinham o dobro do risco de progressão (P=0,009) em relação aos hipertensos.
"Tem havido um aumento da incidência de síndrome metabólica ao longo das últimas décadas, o que parece correlacionar-se com um aumento do câncer de esôfago", disse Thota.
O diabetes é um componente da síndrome metabólica e tem sido associado ao esôfago de Barrett, mas a sua prevalência em pacientes com Barrett e o risco de adenocarcinoma associado não tinha sido ainda quantificada. Para avaliar tal relação, Thota e colegas analisaram dados de uma coorte de 1.623 pacientes com esôfago de Barrett vistos entre dezembro de 2000 e março de 2013.
Um total de 274 pacientes ou tinha ou foi diagnosticado com diabetes durante o período de estudo. Esses pacientes com diabetes eram mais velhos (64 versus 59,6 anos; P<0 class="apple-converted-space" data-blogger-escaped-a="" data-blogger-escaped-e="" data-blogger-escaped-eram="" data-blogger-escaped-hipertensos="" data-blogger-escaped-mais="" data-blogger-escaped-propensos="" data-blogger-escaped-ser="" data-blogger-escaped-span=""> versus 33,8%; P<0 data-blogger-escaped-o:p="">
Não foram observadas diferenças significativas para sexo (P=0,13), raça (P=0,099), comprimento do segmento de esôfago de Barrett (P=0,53) ou o tamanho de hérnia hiatal (P=0,17).
No entanto, altas taxas de pessoas sem diabetes não mostraram nenhuma evidência de displasia na endoscopia inicial (62,3% versus 55,5%, P=0,004).
Na biópsia com os achados mais graves durante cerca de 16 meses de seguimento, nenhuma displasia foi encontrada em 56,9% das pessoas sem diabetes e em 51,5% das pessoas com diabetes, enquanto o adenocarcinoma foi encontrado em 15,8% das pessoas sem diabetes e em 25,9% das pessoas com diabetes(P<0 data-blogger-escaped-o:p="">
A progressão para displasia de alto grau ou câncer foi vista em quase o dobro de pacientes com diabetes(17,9% versus 9,7%, P=0,018).
Thota e seus colegas também examinaram a contribuição potencial da hipertensão para o risco de progressão em sua coorte de pacientes com Barrett, notando que a pressão alta é mais comum em pacientes com esôfago de Barrett do que na população geral.
Um total de 41,8% dos pacientes tinham hipertensão, e daqueles que eram hipertensos, 32,8% tinhamdiabetes, enquanto que, entre aqueles normotensos, 5,4% tinham diabetes.
Aqueles que tinham hipertensão eram mais velhos, com uma média de 63,9 anos no momento do diagnósticode Barrett em comparação com 57,9 anos naqueles sem a pressão sanguínea elevada.
O comprimento do segmento do Barrett foi maior naqueles sem hipertensão (3,3 versus 2,7 centímetros, P=0,003), mas não foram observadas diferenças no sexo (P=0,55), raça (P=0,067) ou no tamanho da hérnia(P=0,78).
Durante 17,6 meses de acompanhamento, 61,9% dos pacientes com hipertensão não tinham displasia, em comparação com 56% dos pacientes sem hipertensão durante 14,6 meses de seguimento (P=0,02).
Um total de 10,9% e 10% das pessoas com hipertensão tinha desenvolvido grau baixo e grau alto dedisplasia, respectivamente, tal como foi de 15% e 12,6% dos que eram normotensos, enquanto que 16,3% dos doentes com hipertensão desenvolveram adenocarcinoma, assim como 17,2% daqueles semhipertensão.
A constatação de que pacientes hipertensos tinham um risco duas vezes menor para a progressão foi "inesperada" e precisa de um estudo mais aprofundado. Thota acredita que isso possa estar mais relacionado ao uso de medicamentos anti-hipertensivos do que devido à hipertensão arterial.
NEWS.MED.BR, 2013. Diabetes pode aumentar risco de câncer de esôfago em pessoas com esôfago de Barrett, apresentado em conferência do American College of Gastroenterology. Disponível em: . Acesso em: 16 out. 2013.



SAÚDE - Conheça os benefícios da berinjela

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Conheça os benefícios da berinjela


A berinjela é rica em fibras, tem baixas calorias e promete melhorar o funcionamento  intestinal. Saiba mais!
Segundo historiadores, a berinjela é originária da Índia, local em que era cultivada como planta ornamental, e foi levada para a Europa pelos árabes, seus grandes apreciadores, desde o século XIII, como conta a nutricionista Marisa Resende Coutinho, do Hospital São Camilo (SP)
Roseli Ueno, nutricionista (SP), conta que o vegetal é rico em  água vitaminas (A, B1, B2,niacina, C) e  minerais  (cálcio ferro,  potássio,  magnésio fósforo), saponinas,flavonoides e compostos alcaloides. “Uma unidade de aproximadamente 150 gramas tem apenas 30 calorias e sua  casca conta com antocianina, um composto bioativo que pode colaborar na redução do colesterol ruim", informa. A especialista ainda reforça que, por se tratar de um alimento funcional, a berinjela ajuda a deixar o  organismo mais saudável,previne doenças cardiovasculares e melhora a pressão arterial.
De acordo com a nutróloga Liliane Oppermann (SP), aberinjela, além de conter poucas calorias, tem a consistência de carne, é rico em fibras,  água  e prolífenois, ideal para receitas que levam carne, pois ao serem substituídas,  se transformam em pratos vegetarianos.
        Coutinho recomenda o preparo em forma de  salada,  cozidaassada  ou  refogada e adverte para evitar que seja frita. “A berinjela pode ser consumida  em farinha e cápsula, mas nada substitui comer e apreciar este alimento funcional; basta procurar aprender receitas que sejam de seu agrado”, incentiva Ueno.
Uma unidade de 150 gramas tem apenas 30 calorias e pode ser consumida diariamente, seja em forma de salada, assada, cozida ou refogada.
Reportagem: Kelly Miyazato

SAÚDE - Dieta da água da berinjela

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Dieta da água da berinjela
Conheça os incríveis benefícios da água da berinjela! Ela ajuda a diminuir a barriga, a reduzir a celulite, a emagrecer e ainda combate o colesterol.
A berinjela é um alimento versátil. Não foi à toa que tornou-se um dos principais ingredientes da culinária brasileira. Gostosa, tem papel fundamental na manutenção da saúde - e ainda infuencia na perda de peso!
       "O fruto auxilia na redução da gordura da barriga, pois regula o intestino e diminui o colesterol", diz a nutricionista Eliane Collis. Com a ajuda dela e de outras especialistas, separamos para você a receita da água de berinjela que, aliada a um cardápio fácil, fará você secar 2 kg - e com muita saúde!

Por que a berinjela faz bem?

Uma dieta ideal prevê a ingestão de 25 a 30 g de fibras diariamente. "E a berinjela é ótima nesse sentido, pois possui altíssimo teor: uma unidade de 150 g tem cerca de 4,35 g só de fibras - sem contar os outros benefícios", diz Claudete Nyarady.Confira todas as vantagens dos dois tipos de fibra que fazem parte do alimento:
Fibras insolúveis
Presentes principalmente na berinjela crua, "elas demoram mais para serem eliminadas do estômago, o que adia a sensação de fome", esclarece a nutricionista Claudete Nyarady. Resultado: você acaba comendo menos e, assim, ingere menos calorias.
Fibras solúveis
São o grande segredo da água de berinjela, já que se soltam do alimento enquanto ele fica de molho. "A água, então, torna-se rica nessas fibras solúveis, que no organismo viram uma espécie de gel capaz de absorver gordura e eliminá-la," afirma a nutricionista Daniella Barbosa. 
Os benefícios do alimento
1. Tira a gordura do corpo
É que a berinjela tem uma substância chamada saponina, que age como um detergente: quebra as moléculas de gordura presentes no sangue e impede o organismo de absorvê-la.

2. Combate a celulite
O fruto tem substâncias anti-inflamatórias que trabalham para reduzir a celulite, já que os furinhos nada mais são do que uma inflamação nas células, agravada pela ingestão de alimentos gordurosos.

3. Previne doencas
Por ser cheia de compostos fenoicos , substâncias antioxidantes , a berinjela reduz os radicais livres que atacam as células. Dessa maneira, protege o organismo de doenças como o câncer.

4. Faz o intestino melhorar
As muitas fibras do fruto agem como um laxante natural, regulando o intestino e melhorando a digestão. Assim, o corpo todo fica mais saudável e a barriga a diminui.

A água de berinjela

Receita milagrosa
Corte meia berinjela em cubos. Então, deixe os pedaços de molho em 250 ml de água durante a noite. As fibras insolúveis se soltarão e tornarão o líquido poderoso! Logo na manhã seguinte, tome a bebida em jejum. E sem coar! "Para variar a receita, bata meia berinjela com meia laranja e beba o suco durante o dia, à vontade", diz a nutricionista Carla Pedroso.

Outras frutas milagrosas

Eles também auxiliam na queima de gordura
Foto: Divulgação
Existem mais alimentos cheios de fibras, que são ótimas para eliminar gordura, segundo a nutricionista Claudete Nyarady:
Abacaxi: 1 fatia média - 1,10 g de fibras
Ameixa-preta seca: 4 unidades - 0,51 g de fibras
Banana: 1 unidade média - 2,40 g de fibras
Goiaba: 1 unidade média - 5,04 g de fibras
Laranja: 1 unidade média - 2,60 g de fibras
Maçã com casca: 1 unidade - 3,50 g de fibras
Fernanda Marjorie

SAÚDE - 10 dicas para cuidar da sua voz

Saúde
10 dicas para cuidar da sua voz
Em épocas mais frias do ano, fica mais frequente o aparecimento de laringites, resfriados e outros problemas que acabam repercutindo negativamente na produção vocal. Pensando em colaborar para a preservação da saúde da voz, consultamos o profissional mais bem qualificado para falar sobre ela: o fonoaudiólogo.
A fonoaudióloga Aline Silva de Jesus, especialista em voz e cantora profissional há vários anos, esclareceu pontos fundamentais para o devido cuidado com a voz que, sendo usada ou não profissionalmente, são muito importante para todos nós.
Aline enumera alguns cuidado que nos permitem prevenir alguns problemas vocais.
·       Hidratação duas vezes mais do que se recomenda (mínimo de 2 litros de água por dia), para manter as pregas vocais bastante hidratadas, e em consequência, elas vibrarão mais livremente. Um organismo hidratado refletirá numa prega vocal hidratada;
·       Aquecimento e desaquecimento vocal diário, principalmente para pessoas que trabalham mais tempo com a voz, como operadores de telemarketing, vendedores, professores ;
·       Evitar alimentos gordurosos ou que irritem a garganta. Essa dica é geral, mas é fundamental também em épocas de frio - Uma alimentação gordurosa e em grandes quantidades, especialmente antes do uso da voz profissional, possibilita o aparecimento de problemas como refluxo gastresofágico, que repercutem muito negativamente na boa saúde vocal;
·       Evitar poeira e/ou fungos (mofo), especialmente em ambientes muito fechados: em épocas de frio costumamos ficar mais reservados e há a maior propensão a ficarmos expostos à aqueles objetos que deixamos no canto da casa desde o último inverno - Utilize máscaras e proteção sobre o nariz quando for manusear esses objetos; 
·  Aquecer a área do pescoço: sempre mantenha o pescoço bem aquecido, em temperaturas excessivamente baixas - utilizar cachecol, por exemplo, é uma alternativa eficaz e charmosa de se manter aquecido;
·  Não se automedicar, muito menos utilizar pastilhas ou similares: estas servem apenas de paliativos para mascarar os sintomas vocais! É mais sensato procurar um médico otorrinolaringologista;
·  Fazer repouso vocal em situações de rouquidão e gripes: procure falar menos e repousar a voz o máximo que puder, mas não sussurre - o sussurro também força sobremaneira as pregas vocai;
·  Evite excessos com bebidas alcoólicas durante o uso da voz, pois estas desidratam o nosso organismo. Entretanto, para os que o fazem, recomendo a ingestão de água paralelamente. Além de tudo é preciso lembrar de não dirigir se for bebe;
·  Evitar o uso de alimentos derivados do leite, especialmente quando do uso vocal intenso: estes alimentos aumentam a produção de secreção na garganta. Por serem muito densos são mais difíceis de se desgrudarem das estruturas da laringe e garganta e deixam a saliva espessa, o que a impede a mesma de realizar sua função lubrificante;
·       Evite gritar ou falar alto demais, especialmente em ambientes com muito ruído competidores da nossa voz! Amplie a articulação, utilize a expressão corporal e gestos manuais, para auxiliar na transmissão da mensagem.
·       É importante que qualquer desconforto com a voz seja procurado um fonoaudiólogo e um médico que oferecerão a adequada orientação e cuidado para a preservação da saúde vocal. Épocas de frio costumam trazer maior ocorrência de laringites, resfriados e outros problemas que afetam a voz e devemos estar atentos. Espero que tenham gostado das minhas dicas. Preparem-se para a próxima primavera, com a voz saudável!

SAÚDE - Sete dicas seguras para baixar a febre

Saúde

Sete dicas seguras para baixar a febre
Veja como agir antes de ir ao médico ou recorrer aos remédios por conta própria

Febre não é uma doença, e sim um sintoma. Resposta certeira do organismo para o tratamento de inflamações e infecções, o aumento da temperatura do corpo sinaliza uma atividade mais intensa do sistema imunológico, prejudicando a ação de vírus e bactérias que eventualmente estejam nos atacando. "O essencial é não perder o sintoma e procurar um médico, pois nosso corpo não faz uma febre sem causa específica", alerta o clínico geral Antonio Carlos Barbosa de Souza, do Departamento de Clínica Médica da Associação Paulista de Medicina. A partir de 38 graus os médicos já identificam um quadro febril. 'Não é recomendado medir a febre sem ajuda de um termômetro (usando o contato da pele), a não ser que a pessoa já tenha experiência - mas mesmo assim, é quase impossível determinar a gravidade exata da febre dessa forma?, afirma Antonio. Existem termômetros que podem ser usados na axila ou na própria boca, e existem os termômetros retais, que sempre mostram um grau a mais do que a temperatura corporal real. Segundo os especialistas, antes de ministrar qualquer medicação, é importante observar os outros sintomas que podem aparecer relacionados com a febre - em alguns casos, o paciente pode estar com uma doença cuja determinada classe de remédios é contraindicada, como no caso da dengue com os remédios à base de ácido acetilsalicílico. Pensando nisso, separamos algumas medidas que podem ser feitas em casa para controlar um quadro febril até o momento da consulta com o médico, que se faz obrigatória, já que é fundamental entender as causas da febre e o tratamento clínico mais adequado.

Faça compressas frias no tronco e membros

Usar uma toalha úmida ou com uma bolsa térmica em temperatura mais fria no tronco e nos membros pode ajudar a diminuir a temperatura do corpo. Segundo o clínico geral Eduardo Finger, coordenador do departamento de pesquisa e desenvolvimento do SalomãoZoppi Diagnósticos, não há uma temperatura ideal, e geralmente a temperatura da água fria de uma torneira basta. "Um bom indicador é colocar a mão na água e ver se você tolera aquela temperatura - essa é a temperatura ideal para resfriar a pele sem machucá-la', explica. A medida só não é indicada quando o paciente se queixa de muito frio e poderia se sentir mal em contato com a umidade. É importante lembrar também que a aplicação prolongada de uma temperatura muito baixa, em seu ponto de congelamento, pode acabar resultando em queimadura da pele e até necrose do local 

Fique em repouso

"A febre acelera os batimentos cardíacos, por isso o repouso é indicado, evitando sobrecarregar o organismo", explica o clínico geral Antonio Carlos Barbosa de Souza, do Departamento de Clínica Médica da Associação Paulista de Medicina. O repouso é importante também por que a movimentação durante um processo febril pode ser extremamente desconfortável e pouco produtiva. "Se o paciente não está no melhor de sua habilidade, pode acidentalmente sofrer uma queda ou acabar se machucando", diz Eduardo. Por isso, evite atividades que exigem muita força durante a febre e aguarde o quadro melhorar para retomar aos poucos a sua rotina. "Nos primeiros dias após a febre você cansará muito fácil, mas isto melhora."

Tome um banho morno

Uma boa ducha de água morna pode ajudar o paciente a recuperar a temperatura ideal. Mas porque não água muito fria? Segundo o clínico geral Antonio, o banho muito gelado pode levar a um aumento da frequência cardíaca, que já está elevada por causa da febre. A duração do banho é determinada pelo paciente, ficando a ressalva apenas para crianças que tiveram uma convulsão febril - para essas, segundo o especialista, a ducha não é indicada.  

Prefira tecidos de algodão

 Vale um moletom ou uma camiseta de algodão. O importante é vestir peças confortáveis. "O algodão costuma ventilar melhor e reduz a sensação de desconforto, principalmente durante o sono quando o paciente pode suar excessivamente", explica Eduardo Finger. Se você estiver usando peças sintéticas, o suor não será absorvido e sua pele pode ficar irritada, causando desconforto.

Mantenha-se hidratado

Tomar muita água e líquidos em geral, é essencial para baixar a temperatura do corpo e prevenir casos de desidratação. Isso porque o calor da febre faz você suar demais, havendo necessidade de repor os líquidos perdidos neste processo. "Não é necessário ingerir mais água do que o recomendado normalmente - a pessoa deve beber segundo sua sede?, ressalta o clínico geral Eduardo. No caso de crianças pequenas e bebês, líquidos devem ser ofertados com frequência. "Observe se eles mantem fluxo urinário regular para certificar a hidratação."  

Coma adequadamente

Faça uma dieta leve, de digestão simples e adequada às suas preferências. Se for um paciente adulto ou jovem, não há grandes preocupações com a quantidade de alimento que será ingerida durante a febre. "No entanto, se for uma pessoa com a saúde mais debilitada, como um idoso que tenha algum tipo de doenças, uma alimentação mais equilibrada pode ser determinante do curso da doença", afirma o clínico geral Eduardo. No geral, o gasto calórico aumenta durante a febre, e por isso uma dieta um pouco mais rica em calorias pode beneficiar essas pessoas com a saúde mais comprometida.

Atenção ao uso de medicamentos

Para tratar da febre, é preciso entendê-la e entender a sua origem. "Se a causa da febre for simples, como uma gripe, e não muito alta (até 38 graus), não há razão para tratar de forma medicamentosa", afirma o clínico geral Eduardo. No entanto, se ela estiver com dores pelo corpo, mal estar e outros sintomas, o uso de um antitérmico pode ajudar. 'Febres acima de 38,5 ou 39 graus costumam cursar com maior desconforto e são frequentemente medicadas, mas mesmo nestas temperaturas, se o paciente não referir desconforto, uma boa opção é observar sem medicar', completa o especialista. Uma exceção deve ser feita no caso de crianças pequenas no qual a febre deve ser tratada para evitar a convulsão febril. 'Antitérmicos não são água e usá-los indiscriminadamente pode danificar seriamente a saúde de uma pessoa - por isso, antes de tomá-los, procure auxilio especializado", afirma Eduardo. O clínico geral Antonio Carlos completa dizendo que se o medicamento já foi indicado anteriormente pelo médico em outra ocasião e a febre está incomodando, o paciente pode ser medicado - desde que encaminhado ao médico assim que possível para que a causa da febre seja investigada.



SAÚDE- Sete mudanças de hábito que contribuem para baixar o colesterol

Saúde
Sete  mudanças de hábito que contribuem para baixar o colesterol

Escolher peixe em vez de carne, por exemplo, pode mudar o rumo da doença
Embora a palavra colesterol tenha adquirido um sentido pejorativo, ele é um tipo de gordura indispensável para o funcionamento do nosso metabolismo e está presente em todas as células do corpo. O problema é que existem dois tipos de colesterol: o HDL, chamado comumente de bom colesterol, e o LDL, o colesterol ruim. Em excesso, este último pode gerar diversas complicações para a saúde cardiovascular, podendo até levar à morte. Para evitar esses problemas, o Minha Vida reuniu sete dicas de hábitos que ajudam a prevenir ou - para aqueles que já receberam o diagnóstico - controlar a doença. Confira:

Optar pelo azeite de oliva

      
Embora seja calórico, com recomendação diária máxima estipulada em duas colheres de sopa, o azeite de oliva não só ajuda a diminuir o mau colesterol (LDL) como ainda aumenta o bom colesterol (HDL), explica o cardiologista e nutrólogo Daniel Magnoni, do Hospital do Coração (Hcor), de São Paulo. Isso ocorre graças aos antioxidantes, como as gorduras monoinsaturadas e a vitamina E presentes no alimento.
        Mas, apesar de fornecer esses e outros benefícios, como a capacidade de controlar o diabetes tipo 2, o azeite não deve ser a primeira opção na hora de preparar alimentos fritos. Neste caso, o mais recomendado é usar o óleo de soja, uma vez que ele mostra mais resistência à formação de compostos tóxicos quando aquecido.


Trocar a carne por peixe

       
Para alguns, a associação entre peixes e ácidos graxos ômega 3 é imediata. Mas será que você sabe por que eles são tão bem-vindos na dieta? Um dos motivos é o fato de eles serem uma gordura boa, do tipo insaturada, que reduz, portanto, os níveis de colesterol e triglicérides do sangue.
        Além disso, como completa o cardiologista, eles ainda evitam a formação de coágulos que podem obstruir vasos, podendo causar um infarto. Ácidos graxos ômega 3 estão presentes em peixes, como salmão, truta e atum, e em outros alimentos, como linhaça, nozes, rúcula e milho.


Praticar exercícios

        
"Praticar exercícios físicos regularmente é uma maneira eficaz de aumentar a queima de gordura corporal, reduzindo o mau colesterol (LDL)", aponta Daniel Magnoni. Treinos frequentes também atuam na perda de peso e no controle do diabetes e da pressão alta, problemas que muitas vezes acompanham quem está com colesterol alto. Resumindo: você melhora a sua saúde e, de quebra, ainda entra em forma.

Consumir mais fibras

       
Fibras não podem ficar de fora do cardápio de quem tem colesterol. Primeiro porque elas diminuem a absorção de gorduras pelo organismo, reduzindo o nível de LDL. "O outro motivo é o fato de elas aumentarem a excreção de colesterol na forma de bile", esclarece o especialista.
        Assim, prefira alimentos integrais e consuma frutas com a casca, sempre que possível. Outro conselho é preferir a fruta em seu estado natural, pois, quando aquecida, ela perde parte de suas fibras.


Largar o cigarro

        
Fumantes naturalmente têm mais chances de ter problemas cardiovasculares do que os não adeptos ao tabagismo. No caso de quem tem colesterol alto, entretanto, o cigarro ainda age acelerando o aparecimento da aterosclerose, acúmulo de substâncias gordurosas no interior das artérias. Ou seja, os riscos de entupimento de um vaso ficam ainda maiores, aumentando a probabilidade de má circulação e até de um infarto.

Adicionar aveia às refeições

        
Embora a ingestão de fibras, em geral, seja benéfica para combater e controlar o colesterol, a aveia desempenha um papel de destaque na luta contra essa doença. Isso porque ela promove a sensação de saciedade por mais tempo, melhora a circulação, controla a quantidade de açúcar do sangue e ainda diminui a absorção de gordura pelo corpo, explica o cardiologista.
        Tudo isso ocorre graças a uma fibra chamada beta glucana, presente nesse alimento. Melhor ainda é saber que a aveia pode ser adicionada a diversas refeições que incluem frutas, massas e até saladas, realçando seu sabor.

Escolher alimentos à base de soja

Os alimentos à base de soja podem não ter o mesmo sabor da carne original ou do leite, mas a verdade é que, se bem preparados, eles podem ser tão gostosos quanto quaisquer outros. E mais: eles não só combatem o colesterol ruim como ainda aumentam o colesterol bom, conta Daniel Magnoni.
       A soja também ajuda a controlar problemas hormonais em mulheres na menopausa e ainda criam uma barreira no organismo contra infecções. Use a criatividade e prepare refeições ricas nesse alimento.

SAÚDE - Aveia ajuda a emagrecer e reduzir o colesterol

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Aveia ajuda a emagrecer e reduzir o colesterol
Alimento pode ser consumido com frutas no café da manhã e em pratos variados
Dentre os cereais, todos muito importantes para a dieta e a saúde, a aveia é o mais rico em fibras e o mais barato. Alguns de seus benefícios são prolongamento da sensação de saciedade, diminuição do colesterol ruim (LDL) e melhora no funcionamento do intestino. Além disso, está disponível em grande parte dos supermercados, tem um gosto agradável para a maioria dos paladares e possui versões em flocos, farelo e farinha, o que permite variar o consumo. 
        Para quem está em um processo de emagrecimento, a aveia é indicada porque possui digestão lenta. É por isso que seu consumo faz a saciedade durar e a fome demorar para chegar. Segundo a nutricionista Elisa Yaemiiam Jo, do Hospital São Luiz Maria, mais vale comer uma porção de aveia, um carboidrato complexo, que um pão francês, um carboidrato simples. "O pãozinho possui somente a farinha de trigo, que não é suficiente para saciar o organismo durante muito tempo. Já a aveia é cheia de fibras", explica. 
As fibras que combatem o colesterol alto também são as responsáveis pelos impactos positivos da aveia na função intestinal. "É no intestino que os nutrientes necessários ao organismo são absorvidos e que aqueles que não servem para nada são eliminados", diz a especialista da Setha Consultora Nutricional, Selva Sierro. Mas, para possibilitar esse trabalho das fibras, é necessário beber bastante água. 

Consumo

      
  Romani aconselha ingerir aproximadamente 75 gramas de aveia por dia para que o organismo possa tirar o melhor proveito possível desse alimento. Para se ter uma ideia, uma colher de sopa cheia tem em média 20 g. Para saber quanto uma criança deve ingerir diariamente, some a idade dela ao número cinco. Se seu filho tem dois anos, por exemplo, deve consumir sete gramas todos os dias. "A ingestão deve começar a partir dos dois anos, salvo recomendação médica", orienta Selva. 
As formas em que o cereal é encontrado são tão variadas quanto suas vantagens para a saúde. De acordo com Selva, o farelo é o mais nutritivo, seguido pelos flocos e, depois, pela farinha. "Mas as diferenças são mínimas, o importante é ter prazer nas refeições". 
         Independente da versão, a aveia pode entrar em cena já no café da manhã. Acrescente duas colheres de sopa de aveia no leite, no iogurte ou sobre frutas, como mamão, banana e abacate. Ao longo do dia, é possível introduzir a aveia nas refeições sem que ela mude muito o sabor da comida. Uma boa pedida é usar a farinha de aveia no lugar da farinha de trigo nas receitas. 

SAÚDE - Dia Internacional do Deficiente Físico

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Dia Internacional do Deficiente Físico
No ano de 1982, a Assembleia Geral da ONU – Organização das Nações Unidas, criou um programa que visa atender as necessidades das pessoas com qualquer tipo de deficiência física, o Programa de Ação Mundial para Pessoas com Deficiência.
Dez anos depois, no dia 14 de outubro, a Assembleia instituiu o dia 03 de dezembro como o dia internacional do deficiente físico, para que pudessem conscientizar, comprometer e fazer com que programas de ação conseguissem modificar as circunstâncias de vida dos deficientes em todo o mundo.
Podemos considerar como deficiência física, quando alguma parte do organismo humano não apresenta um funcionamento perfeito, porém isso não pode ser considerado como diferença, pois existem várias pessoas com os mesmos tipos de limitações que as tornam normais dentro de suas possibilidades.
Com o passar dos anos, a deficiência passou a ser vista como uma necessidade especial, pois as pessoas precisam de tratamentos diferenciados e especiais para viver com dignidade. Sabemos que isso não acontece, pois o mundo não é adaptado para essas pessoas, que sofrem muito em seu dia a dia.
Construir rampinhas nas ruas é uma forma de mascarar o verdadeiro tratamento que os mesmos deveriam receber. Além destas, em nosso meio social deveria existir leitura em braile para atender os deficientes visuais; acesso aos ônibus e lugares públicos aos cadeirantes; que a população aprendesse a conversar na linguagem de libras, para atender os surdos/mudos; além de planos governamentais voltados para a saúde e reabilitação dessas pessoas, visando amenizar suas dificuldades bem como capacitá-las para a vida social, para o exercício da cidadania.
As escolas deveriam ter profissionais preparados para lidar com as limitações, assumindo maior compromisso com a formação dos professores, coordenadores e diretores, que muitas vezes não sabem como lidar com as necessidades especiais. É dever da escola promover conhecimento a fim de garantir o aprendizado de uma profissão, dando-lhes garantia e dignidade para o futuro.
Não adianta afirmar que a sociedade não está preparada. Passou da hora de arregaçarmos as mangas e tratar os portadores de necessidades especiais como pessoas normais, pois são normais embora tenham algumas limitações. Todas as pessoas são diferentes, assim como a cor dos olhos, dos cabelos, a raça, enfim, existem aquelas que apresentam as diferenças físicas, mas que são pessoas como outra qualquer.
Tratá-las com indiferença ou com desrespeito são formas de preconceito, previsto na Constituição do Brasil, assim como é direito desses estar incluídos na sociedade, pois são produtivos e capazes.
Podemos nos certificar das capacidades dos portadores de necessidades especiais nos jogos paraolímpicos, onde os mesmos atingem recordes e conquistam várias medalhas. Participam de várias modalidades esportivas, como atletismo, futebol, natação, basquete, dentre outras.
A sociedade já mudou muito nos últimos anos em relação às necessidades especiais, mas ainda temos muito que melhorar. Hoje em dia podemos ver essas pessoas trabalhando em empresas, como supermercados, lanchonetes, restaurantes, farmácias, escolas, pois a lei obriga que um percentual dos funcionários sejam portadores de necessidades especiais, como forma de garantir-lhes oportunidades no mercado de trabalho.
Dessa forma têm assegurado a integração social além de conviverem com valores de igualdade de oportunidades. Mas será que isso realmente acontece? Pensem nisso!
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola