sexta-feira, 6 de março de 2015

ALIMENTAÇÃO - O QUE É UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL?

SAÚDE
ALIMENTAÇÃO

O que é uma alimentação saudável?


Algumas considerações sobre alimentação saudável
Para se manter vivo e desempenhar suas atividades cotidianas o ser humano necessita ingerir um certo número de calorias por dia, as quais, juntamente com o oxigênio inspirado, geram as energias de que necessita. As necessidades nutricionais de cada indivíduo variam conforme o seu estilo de vida, sua idade e seu padrão metabólico. Processar alimentos para transformá-los em calorias desgasta o organismo, o qual trabalha para converter uma coisa noutra. Esse desgaste pode ser maior ou menor para produzir um mesmo número de calorias, conforme os alimentos ingeridos, o que implica em maior ou menor desgaste da “máquina”. Se as calorias são insuficientes, em virtude de falta ou inadequação dos alimentos, o indivíduo entra em desnutrição; se, ao contrário, elas são produzidas em excesso, acumulam-se sob a forma de gorduras, causando a obesidade.
Muitos alimentos, como as vitaminas, por exemplo, além de seus efeitos nutricionais, atuam positivamente sobre o organismo, seja protegendo-o, seja reparando-o quando doente. Muitos deles são inclusive utilizados na prevenção de doenças ou para melhorar as potencialidades da saúde. No entanto, alguns outros, como o sódio, por exemplo, podem afetar negativamente o organismo. Alimentos que não se mostram imediatamente nocivos quando consumidos esparsamente ou uma única vez evidenciam seus malefícios se são consumidos por anos a fio.
Os interesses comerciais das indústrias de alimentos nem sempre coincidem com as conveniências nutricionais clínicas e por isso, através de uma propaganda perniciosa, elas contribuem para que os transtornos alimentares sejam comuns na sociedade de hoje, com graves consequências para a saúde. Isso sem falar dos transtornos alimentares patológicos endógenos.
O que é uma alimentação saudável?
A alimentação saudável deve ser equilibrada em variedades e quantidades de alimentos benéficos e propiciar às crianças uma evolução física e psicológica normal, visando preservar nelas e nos adultos um peso ideal e uma boa saúde. É importante formar hábitos alimentares saudáveis desde cedo porque assim eles tendem a se perpetuar. As dietas adotadas quando já existe algum problema de saúde geralmente não estão em acordo com o conceito ideal de alimentação saudável.
Normalmente, o indivíduo deve ingerir diariamente doses adequadas de proteínas, gorduras, carboidratos, fibras, vitaminas, cálcio, outros sais minerais e líquidos. Se, por qualquer razão, uma restrição alimentar for necessária, uma complementação desses elementos deve ser feita para que a alimentação seja mais próxima de uma alimentação saudável. Dietas variadas, constante de cereais, carnes, verduras, legumes e frutas geralmente contêm todos esses elementos nas quantidades que o organismo necessita. Como são as vitaminas e os minerais que dão as diversas colorações aos alimentos, é importante que a alimentação seja tão colorida quanto possível e que a cada dia se varie as cores dos alimentos.
Um hábito alimentar saudável, para que seja sustentável, deve estar baseado em práticas alimentares regionais e ser de sabor agradável, sempre levando em consideração os aspectos comportamentais e afetivos relacionados às práticas alimentares.
Algumas dicas para uma alimentação saudável
Comer de maneira saudável é fazer uma poupança de saúde para o futuro, mas pode ser também muito monótono e enfadonho. Uma dieta saudável nem sempre é a que mais agrada ao paladar e certas orgias alimentares episódicas parecem fazer falta às pessoas. Essas transgressões às regras da boa alimentação podem não ter efeitos maléficos se conservarem seu caráter de eventualidades esparsas, mas cobrarão seu preço, em termos de saúde, caso tornem-se habituais. Além do fator qualitativo existe também o quantitativo. Certos alimentos são benéficos se usados em doses adequadas e maléficos quando usados em excesso. Por isso, use sua criatividade no sentido de fazer com que a alimentação saudável seja também agradável. Fuja das armadilhas alimentares a que está exposto, como, por exemplo, a maioria das famosas “dietas para emagrecer”, ocasiões em que a alimentação, além de geralmente não ser agradável, pode deixar de ser saudável.
Algumas observações são importantes para uma boa alimentação:
·           Evite dietas “milagrosas” que ocasionam uma perda de peso rápida e que são seguidas por um ganho de peso igualmente rápido, gerando no organismo um “efeito sanfona”.
·           Nunca faça uma dieta baseada num alimento só ou num único tipo de nutriente porque o organismo acusará a carência dos outros.
·           Não deixe de se alimentar cinco vezes por dia (3 refeições principais - café da manhã, almoço e jantar - e dois lanches), mesmo que coma menor quantidade de cada vez. Nunca deixe seu estômago inteiramente vazio.
·           Consuma diariamente três porções de leite e derivados e uma porção de carnes, aves, peixes ou ovos, alimentos que contêm proteínas.
·           Evite alimentos que contenham altas doses de gorduras trans.
·           Diminua a quantidade de sal na comida. Evite consumir alimentos industrializados com muito sal (sódio) como hambúrguer, charque, salsicha, linguiça, presunto, salgadinhos, conservas de vegetais, sopas, molhos e temperos prontos.
·           Não “belisque” entre as refeições.
·           Comece suas refeições por uma salada de verduras e legumes. Além de ser saudável, isso diminui sua fome para alimentos de digestão mais difícil. Evite os refrigerantes ou água com gás. Os gases dilatam o estômago e causam mal-estar. Prefira sucos naturais.
·           Evite sucos industrializados, bolos, biscoitos doces e recheados, sobremesas doces e outras guloseimas como regra da alimentação. Geralmente eles são muito calóricos e contém muito açúcar.
·           Evite o açúcar. Os sucos e mesmo o cafezinho são saborosos mesmo sem açúcar.
·           Ingira de 1,5 a 2 litros de água por dia (6 a 8 copos).
·           Dê preferência a carnes menos calóricas, como peixes, aves, contrafilé, etc.
·           Retire a pele das aves e a gordura visível das demais carnes.
·           Evite frituras e embutidos. Dê preferência aos cozidos e assados.
·           Evite os enlatados, ricos em sódio.
·           Evite manteiga, creme de leite, chantilly e massas, alimentos ricos em calorias e colesterol.
·           Dê preferência aos queijos brancos em relação aos amarelos.
·           Evite chocolates.
·           Ingira alimentos ricos em fibras.
·           Só esporadicamente consuma bebidas alcoólicas. Mas uma taça de vinho ao dia está liberada.
·           Evite os fast-foods, que habitualmente são muito calóricos.
·           Para a sobremesa dê preferência às frutas da estação. Evite os doces.
·           Evite as bebidas alcoólicas e o fumo. Mantenha o peso dentro de limites saudáveis.
Benefícios e malefícios da alimentação
Quanto mais a alimentação for constituída de produtos naturais (verduras, vegetais, frutas, carnes, leite, etc.), melhor será. Alimentos industrializados em geral têm de lançar mão de muitos artifícios (corantes, conservantes, estabilizadores, etc.) que os tornam menos recomendáveis ou mesmo perniciosos. Hoje em dia ainda tem-se que enfrentar o fato de que mesmo alimentos naturais frequentemente acham-se contaminados com produtos químicos artificiais, como os agrotóxicos que evitam as pragas, os hormônios que os fazem crescer e os conservantes que aumentam a durabilidade deles. Ademais, há as manipulações genéticas que os tornam mais bonitos, mas não mais saudáveis.
Alguns alimentos (sobretudo vegetais), além do seu valor nutritivo ajudam a prevenir doenças, enquanto outros podem causá-las ou contribuir para que elas apareçam. A anemia, o raquitismo, a gota, etc. estão entre as doenças que podem ser prevenidas ou tratadas por meio de alimentos. No outro polo, a pressão alta, a diabetes mellitus, a arteriosclerose e a obesidade, etc. podem ser causadas ou agravadas por eles. Entre alimentos que podem prevenir doenças estão a soja, o tomate, a cebola, o alho, o peixe, o óleo de peixe, as frutas cítricas, a semente de linhaça, o chá verde e os chamados probióticos (grupo de alimentos que ajuda a equilibrar as bactérias que formam a nossa flora intestinal). O Instituto Nacional de Câncer (INCA) recomenda consumir fartamente frutas e hortaliças porque elas protegem contra a maioria dos tipos de câncer.
De outro lado, o consumo de alimentos muito calóricos (refrigerantes, biscoitos recheados, alimentos do tipo fast-food e semiprontos) causa obesidade e outros males orgânicos. A carne vermelha, entre nós mais comumente de porco ou boi, só deve ser consumida moderadamente (duas vezes por semana), devido ao seu alto teor de gordura. Além disso, a exposição de proteínas às altas temperaturas pode formar substâncias cancerígenas. As carnes processadas, defumadas, curadas ou salgadas, além do sal em excesso, são expostas ao mesmo alcatrão da fumaça dos cigarros, agente reconhecidamente cancerígeno. Os embutidos (salsicha, linguiça, mortadela, salame, etc.) têm conservantes que se transformam no organismo em outras substâncias.
sexta-feira, 27 de setembro de 2013


ABC.MED.BR, 2013. O que é uma alimentação saudável?. Disponível em: <http://www.abc.med.br/p/vida-saudavel/499544/o+que+e+uma+alimentacao+saudavel.htm>. Acesso em: 6 mar. 2015.

SAÚDE - Exercícios físicos na meia idade ajudam a preservar um cérebro saudável para a velhice

SAÚDE

Exercícios físicos na meia idade ajudam a preservar um cérebro saudável para a velhice, segundo trabalho apresentado na reunião daAmerican Heart Association


Pressão arterial (PA) aumentada e rigidez vascular têm sido associadas a um desempenho cognitivo inferior e à atrofia cerebral na velhice. O cérebro é um órgão susceptível às flutuações napressão arterial. A capacidade cardiovascular (CV) inadequada também está emergindo como um fator associado ao declínio cognitivo em idade mais avançada. A resposta da PA e da frequência cardíaca (FC) ao exercício é impactada pela capacidade cardiovascular e a PA durante o exercício é altamente determinada pela rigidez vascular.
O objetivo deste estudo, apresentado na reunião da American Heart Association, coordenado por Nicole L. Spartano, da Boston University School of Medicine, foi analisar se um preparo físico inadequado, um aumento de PA e a resposta da FC ao exercício físico na meia-idade estão associados a uma pior morfologia do cérebro mais tarde na vida. Pesquisas médicas indicam que volumes menores do cérebro são um sinal de envelhecimento cerebral acelerado.
Um subconjunto de participantes do estudo Framingham Offspring Study (n=1.271), livres de demência e de doença cardiovascular, foi submetido a um teste ergométrico (pelo protocolo de Bruce modificado) na meia-idade [idade média de 41 ± 9 anos], mantido até a exaustão ou até atingir 85% da FC máxima (com previsão para idade e sexo). A duração do teste de esforço foi utilizada para estimar o VO2 máximo. A PA e a FC foram medidas no estágio 2 do estudo. Exames de ressonância magnética e testes cerebrais e neurocognitivos (Trail Making Tests [Trails] B-A ou triagens B-A) foram realizados por volta dos 59±9 anos nos participantes.
A maior PA sistólica (PAS) no exercício e a maior resposta da FC ao exercício na meia-idade foram associadas a um menor volume cerebral total (TCBV) mais tarde na vida, após modelos de ajuste que incluíam PAS e FC descansando; um efeito igual a cerca de 0,5 ano de envelhecimento do cérebro para cada aumento de 11,1 mmHg na PAS ou aumento de 10 batimentos por minuto na FC. Maior VO2 máximo estimado na meia-idade foi associado com maior volume cerebral total mais tarde na vida. Além disso, uma maior resposta da FC ao exercício na meia-idade foi associada a um menor volume do lobo frontal na vida adulta. PA diastólica (PAD) no exercício, na meia-idade, foi associada a um pior desempenho em triagens B-A mais tarde na vida e o alcance de metas de FC durante o exercício foi associado a um melhor desempenho em triagens B-A na velhice. PAS no descanso, na meia-idade, foi associada a maior volume de hiperintensidade da substância branca aos 60 anos; e PAS e PAD de descanso na meia-idade também foram associadas com menor volume do lobo frontal mais tarde na vida.
A presente investigação forneceu novas evidências de que a menor aptidão física na meia-idade e as piores respostas da PA e da FC ao exercício estão associadas a menores volumes cerebrais e pior desempenho cognitivoquase duas décadas mais tarde na vida. A promoção de atividades físicas na meia-idade pode ser um importante passo no sentido de assegurar um cérebro saudável com o envelhecimento da população.
quinta-feira, 05 de março de 2015


NEWS.MED.BR, 2015. Exercícios físicos na meia idade ajudam a preservar um cérebro saudável para a velhice, segundo trabalho apresentado na reunião da American Heart Association. Disponível em: <http://www.news.med.br/p/saude/746492/exercicios-fisicos-na-meia-idade-ajudam-a-preservar-um-cerebro-saudavel-para-a-velhice-segundo-trabalho-apresentado-na-reuniao-da-american-heart-association.htm>. Acesso em: 6 mar. 2015.

SAÚDE - Consumo de 3 ou 4 xícaras de café ao dia pode proteger contra o depósito de cálcio nas artérias coronárias em adultos jovens assintomáticos

SAÚDE

Consumo de 3 ou 4 xícaras de café ao dia pode proteger contra o depósito de cálcio nas artérias coronárias em adultos jovens assintomáticos


Com o objetivo de investigar a associação entre o consumo regular de café e a prevalência de cálcio na artéria coronária, em uma grande amostra de homens e mulheres, assintomáticos, tanto jovens quanto de meia-idade, foi realizado um estudo transversal publicado pelo periódico Heart.
A pesquisa incluiu 25.138 homens e mulheres (idade média de 41,3 anos) sem doença cardiovascular clinicamente evidente que se submeteram a um exame de triagem de saúde com um questionário validado de frequência alimentar e a uma angiotomografia coronariana com multidetectores para determinar os escores de cálcio nas artérias coronárias (CACs). O estudo de base populacional foi realizado no Kangbuk Samsung Hospital, Coreia do Sul.
Foram utilizadas análises robustas de regressão de Tobit para estimar os CACs associados a diferentes níveis de consumo de café em comparação com a ausência de consumo de café e feitos os ajustes para potenciais fatores de confusão.
A prevalência de CAC detectável (escore CAC>0) foi de 13,4% (n=3.364), incluindo a prevalência de 11,3% para os escores CAC 1-100 (n=2.832) e a prevalência de 2,1% para os escores CAC>100 (n=532). A média ± DP do consumo de café foi de 1,8 ± 1,5 xícaras/dia. As razões ajustadas multivariadas dos escores CACs (IC95%), comparando os bebedores de café de menos de uma, uma a menos de três, três a menos de cinco e maior ou igual a cinco xícaras/dia para não-bebedores de café foram 0,77 (0,49-1,19), 0,66 (0,43-1,02), 0,59 (0,38-0,93) e 0,81 (0,46-1,43), respectivamente (p de tendência quadrática=0,02). A associação foi semelhante em subgrupos definidos por idade, sexo, tabagismo, consumo de álcool, estado de obesidade, diabetes, hipertensão ehipercolesterolemia.
Concluiu-se que nesta grande amostra de homens e mulheres aparentemente livres de doença cardiovascular clinicamente evidente, o consumo moderado de café foi associado a uma menor prevalência de aterosclerosecoronariana subclínica.


NEWS.MED.BR, 2015. Consumo de 3 ou 4 xícaras de café ao dia pode proteger contra o depósito de cálcio nas artérias coronárias em adultos jovens assintomáticos. Disponível em: <http://www.news.med.br/p/saude/746212/consumo-de-3-ou-4-xicaras-de-cafe-ao-dia-pode-proteger-contra-o-deposito-de-calcio-nas-arterias-coronarias-em-adultos-jovens-assintomaticos.htm>. Acesso em: 6 mar. 2015.

SAÚDE - NEJM: aflibercept mostra-se superior ao bevacizumab e ranibizumab para tratar o edema macular diabético

SAÚDE

NEJM: aflibercept mostra-se superior ao bevacizumab e ranibizumab para tratar o edema macular diabético


A eficácia e segurança do uso de aflibercept, bevacizumab e ranibizumab para o tratamento do edema macular diabético são desconhecidos. Em pesquisa realizada com o apoio da The Diabetic Retinopathy Clinical Research Network, em 89 centros clínicos, pesquisadores distribuíram aleatoriamente 660 adultos (idade média de 61 ± 10 anos), com edema macular diabético envolvendo o centro da mácula, para receber aflibercept intravítreo na dose de 2,0 mg (224 participantes), bevacizumab a uma dose de 0,25 mg (218 participantes) ou ranibizumab numa dose de 0,3 mg (218 participantes). As medicações do estudo foram administradas a cada quatro semanas, de acordo com um algoritmo especificado no protocolo. O desfecho primário foi a alteração média da acuidade visual em um ano.
A partir da linha de base até um ano de seguimento, a média da pontuação na acuidade visual (variação de 0 a 100, com escores mais elevados indicando melhor acuidade visual; uma pontuação de 85 é de aproximadamente 20/20) teve um aumento de 13,3 com o aflibercept, 9,7 com o bevacizumab e 11,2 com o ranibizumab. Embora a melhora tenha sido maior com o aflibercept do que com as outras duas drogas (P<0,001 para aflibercept vsbevacizumab e P=0,03 para aflibercept vs ranibizumab), isso não foi clinicamente significativo, porque a diferença foi influenciada pelos olhos com piores acuidades visuais no início do estudo (P<0,001 para a interação). Quando a pontuação inicial era de 78 a 69 (equivalente a cerca de 20/32 a 20/40 - 51% dos participantes), a melhora média foi de 8,0 com aflibercept, 7,5 com bevacizumab e 8,3 com ranibizumab (P>0,50 para cada comparação aos pares). Quando a pontuação inicial era inferior a 69 (cerca de 20/50 ou pior), a melhora média foi de 18,9 com o aflibercept, 11,8 com o bevacizumab e 14,2 com o ranibizumab (P<0,001 para aflibercept vs bevacizumab, P=0,003 para aflibercept vs ranibizumab e P=0,21 para ranibizumab vs bevacizumab). Não houve diferenças significativas entre os grupos de estudo nas taxas de eventos adversos graves (P=0,40), hospitalização (P=0,51), morte (P=0,72) ou de eventos cardiovasculares maiores (P=0,56).
Concluiu-se que o aflibercept intravítreo, bevacizumab ou ranibizumab melhoram a visão em olhos com edema macular diabético, com envolvimento central da mácula, mas o efeito relativo depende da acuidade visual basal. Quando a perda de acuidade visual inicial era leve, não houve diferenças aparentes, em média, entre os grupos de estudo. Em níveis piores de acuidade visual inicial, o aflibercept foi mais eficaz na melhoria da visão.
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015


NEWS.MED.BR, 2015. NEJM: aflibercept mostra-se superior ao bevacizumab e ranibizumab para tratar o edema macular diabético. Disponível em: <http://www.news.med.br/p/medical-journal/743982/nejm-aflibercept-mostra-se-superior-ao-bevacizumab-e-ranibizumab-para-tratar-o-edema-macular-diabetico.htm>. Acesso em: 6 mar. 2015.

SAÚDE - VOCÊ SABE O QUE DEGENERAÇÃO MACULAR?

SAÚDE

Você sabe o que é degeneração macular?


O que é degeneração macular?
A degeneração macular, como o próprio nome indica, é a condição médica em que há uma degeneração da mácula, uma estrutura doolho situada no centro da retina e responsável pela visão central do campo visual. A perda parcial da mácula torna difícil ou impossível ler ou reconhecer rostos, por exemplo, embora a visão periférica permaneça suficiente.
A grande maioria das degenerações é dita atrófica (ou seca), se deve ao envelhecimento e evolui lentamente provocando perda gradual da visão. Há também degenerações exsudativas (ou úmidas), que costumam ser de instalação abrupta e podem provocar perda rápida da visão.
Quais são as causas da degeneração macular?
As degenerações atróficas da mácula geralmente estão associadas ao envelhecimento. As exsudativas são causadas por resíduos de células que formam as drusas (cristais no fundo do olho), as quais destroem os receptores celulares da luz e provocam a proliferação anormal de vasos sanguíneos na coroide, sob a retina. Não se sabe ainda as razões para que isso aconteça, mas alguns fatores de risco são conhecidos: predisposição genética; traumatismos; exposição excessiva à luz solar; hipertensão arterial; obesidade; diabetes; dietas pobres em zinco; deficiência de vitamina C, vitamina A, betacaroteno e luteína; fumo; inflamações; etc. O maior de todos os fatores de risco talvez seja a idade avançada, porque a degeneração macular incide com maior frequência a partir dos 60 anos.
Quais são os principais sinais e sintomas da degeneração macular?
A degeneração macular produz uma perda indolor da visão e afeta tanto a visão de perto como a de longe. No início, a perda visual pode ser pouco perceptível. Aos poucos surgem visão borrosa, pontos luminosos inusitados, manchas escuras no centro do campo visual (escotomas), diminuição da percepção de contrastes, dificuldade de adaptação ao escuro, percepção das linhas retas como sinuosas, etc.
A degeneração macular pode acontecer apenas em um olho ou afetar os dois olhos ao mesmo tempo e pode ter uma progressão diferente em cada um deles. Os pacientes não chegam a ficar completamente cegos porque ainda resta-lhes a visão periférica, mas a visão de detalhes fica grandemente prejudicada.
Como o médico diagnostica a degeneração macular?
Além da história clínica, o exame de fundo de olho pode levantar a suspeita de degeneração macular, mas a confirmação do diagnóstico só pode vir com a retinografia, a angiofluoresceinografia (angiografia com fluoresceína) e outros exames especializados.
Como o médico trata a degeneração macular?
Um tratamento clínico de ordem geral deve garantir uma diminuição do consumo de gorduras; manutenção de um peso saudável; controle da pressão arterial; dieta rica em frutas, folhas verdes, grãos integrais, peixes, nozes, castanhas e amêndoas; abandono do cigarro, pelos fumantes.
A degeneração macular “seca” ou “úmida” merecem tratamentos diferenciados. A terapia fotodinâmica pode reduzir a proliferação de vasos sanguíneos e limitar a perda visual na degeneração exsudativa, embora não ajude a melhorar a acuidade visual já comprometida. A injeção intraocular de certos agentes antiangiogênicos pode reduzir a proliferação de vasos sanguíneos. A extração cirúrgica dos vasos sanguíneos acumulados na mácula é hoje empregada apenas em situações muito especiais.
Como evoluem as degenerações maculares?
A implantação de dispositivos intraoculares e os ensaios clínicos com novos agentes antiangiogênicos levantam novas expectativas em relação ao tratamento da enfermidade.
As pessoas brancas têm maior chance de desenvolver a doença que as pessoas negras.
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013 - Atualizado em 30/09/2013


ABC.MED.BR, 2013. Você sabe o que é degeneração macular?. Disponível em: <http://www.abc.med.br/p/saude-dos-olhos/338704/voce+sabe+o+que+e+degeneracao+macular.htm>. Acesso em: 6 mar. 2015.

SAÚDE - Cinco atitudes saudáveis para evitar o diabetes mellitus tipo 2

SAÚDE

Cinco atitudes saudáveis para evitar o diabetes mellitus tipo 2


De acordo com o estudo divulgado no Consenso da InternationalDiabetes Federation são cinco os objetivos para um comportamento saudável que ajuda a evitar o diabetes mellitus tipo 2. São eles:

1.   Manter o índice de massa corporal (IMC) abaixo de 25 kg/m².
2.   Ingerir menos de 30% de gordura do total de calorias ingeridas.
3.   Ingerir menos que 10% de gorduras saturadas do total de calorias provenientes de gorduras ingeridas.
4.   Aumentar a ingestão de fibras para uma quantidade maior do que 15g/1.000 kcal.
5.   Realizar mais do que quatro horas de atividades físicas de intensidade moderada por semana.

ABC.MED.BR, 2010. Cinco atitudes saudáveis para evitar o diabetes mellitus tipo 2. Disponível em: <http://www.abc.med.br/p/diabetes-mellitus/58429/cinco-atitudes-saudaveis-para-evitar-o-diabetes-mellitus-tipo-2.htm>. Acesso em: 6 mar. 2015.