sábado, 28 de fevereiro de 2015

ALIMENTAÇÃO - AVEIA ENGORDA OU EMAGRE?II

Saúde
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AVEIA ENGORDA OU EMAGRECE ? II

Como comer Aveia?

Podemos afirmar que a aveia emagrece, mas se você comprar as misturas de aveia instantânea com sabor vendidas no supermercado hoje em dia, você provavelmente vai ingerir diversos ingredientes que engordam, especialmente açúcar refinado. É tentador buscar os sabores de maçã ou canela, aveia adoçada, mas não é o melhor para sua saúde. É por causa destes produtos que mitos como o de que a aveia engorda aparecem por aí.
É melhor você comprar aveia simples em flocos, de marcas como Quaker ou qualquer outra. Flocos de aveia são fáceis de preparar e podem ser comidos com frutas como mirtilos, passas e mel.
Tudo o que você precisa fazer é cozinhar os flocos de aveia por 15 minutos, aproximadamente, ou até conseguir uma consistência viscosa. Se você não tem “frescuras” para comer, esse mingau simples é o café da manhã mais saudável que você pode comer. Mas se você não gosta muito disso, você pode adicionar um pouco de mel e proteína com sabor ao mingau de aveia. Você também pode adicionar algumas frutas secas ou passas ao seu mingau de aveia.
Algumas pessoas gostam de comer a aveia com leite, mas essa é uma opção mais gorda. Ainda que a aveia não tenha muito gosto, ainda é melhor comer com água. Evite adicionar leite ou manteiga se você está buscando cortar a gordura, a não ser que você adicione leite desnatado ou leite de soja sem açúcar.

A aveia contém gordura?

Um copo de aveia, perto de 80g, vai gerar aproximadamente 300 calorias para o corpo. 8% destas calorias será obtida na forma de gordura. Entretanto, a boa notícia é que a gordura presente na aveia é “gordura boa”, ou seja, as gorduras monoinsaturas e poliinsaturadas que são boas por si mesmas para o corpo. Você não vai ganhar “gordura” comendo aveia.
A melhor coisa sobre a aveia é que ela é um alimento completo cheia de nutrientes como a Vitamina E, zinco, selênio, cobre, ferro, manganês e magnésio. Os carboidratos do cereal são liberados vagarosamente na corrente sanguínea e, portanto, são um excelente café da manhã antes de uma sessão de exercícios.
Em conclusão, falar que aveia engorda é um tremendo erro. Ela é um alimento altamente nutritivo e fornece excelentes benefícios para a saúde como um todo. Então, coma uma tigela de aveia cozida, com algumas frutas e passas e aproveite um dia saudável.


ALIMENTAÇÃO - AVEIA ENGORDA OU EMAGRECE? I

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AVEIA ENGORDA OU EMAGRECE ? I
Se você se perguntasse alguma vez se aveia engorda, um grande e sonoro “não” seria a resposta certa. Aveia não engorda de maneira alguma, e de fato é um dos melhores cereais matutinos que você pode comer para uma boa saúde. É claro que estamos falando de aveia pura, não as versões com sabor, cobertas de açúcar ou instantânea, nem estamos falando de bolachas de aveia cheias de manteiga e açúcar.

Aveia – O cereal que diminui o colesterol

A melhor coisa é que ainda podemos dizer que a aveia emagrece devido à presença de fibras solúveis e insolúveis em sua composição. Qualquer alimento rico em fibras solúveis vai ajudar na redução de gordura, por sua tendência a se ligar e descartar as substâncias produtoras de colesterol no organismo.
Se você foi diagnosticado com colesterol alto, depois de um exame de rotina, é o momento exato para se alimentar com uma opção mais saudável de café da manhã, preferencialmente aveia. Aqui estão os benefícios que você obterá por comer esse excelente cereal.
·         A fibra insolúvel beta glucana, presente na aveia, vai ajudar a acabar com problemas de constipação sofridos, limpar seu cólon e liberar energia que o corpo possa usar para remover toxinas.
·         A fibra solúvel, que converte o gel viscoso no seu trato digestivo, reduz o LDL (colesterol ruim) em seu corpo se ligando com substâncias ligadas ao aumento do colesterol. Ele não tem impacto sobre a produção de HDL (colesterol bom).
·         A aveia tem um índice glicêmico baixo, ou seja, seu carboidrato é absorvido lentamente pela corrente sanguínea. Ela diminui a velocidade da absorção de açúcar de qualquer comida com base de amido que você possa comer em seguida e, portanto, ajuda na regulação dos níveis de açúcar no sangue. Não é de se espantar que a aveia seja considerada um alimento milagroso para pacientes diabéticos.
Portanto, é um absurdo se pensar que a aveia engorda, tanto que ainda que você coma alimentos ricos em colesterol depois de um café da manhã com aveia, você vai ser salvo da maioria dos efeitos colaterais devido às propriedades da aveia que combatem o colesterol.


ALIMENTAÇÃO - BARRA DE CEREAL ENGORDA? OPÇÕES E DICAS

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BARRA DE CEREAL ENGORDA? OPÇÕES E DICAS

Tipos de barras de cereais

·         Barras convencionais
Aquelas encontradas em quantidade nos supermercados. A maioria delas contém fibras, cereais e frutas desidratadas. São encontradas nas versões comum e integral. As integrais trazem cereais integrais em sua composição, como centeio, trigo, cevada e arroz e não contêm gordura hidrogenada, nem produtos de origem animal – e são muito adequadas para serem utilizadas como lanche entre as principais refeições. As comuns são ricas em carboidratos complexos e fibras e são ótimas para serem consumidas antes de exercícios físicos. Lembrando que algumas, por conterem bastante fibras, a digestão é mais lenta. Por isso é bom beber sempre muita água.
Entre as comuns, há as indicadas para quem está em processo de emagrecimento, que são as nas versões light e diet.
Qual a diferença entre a barra diet e a barra light?
A barra diet não possui açúcar, por isso muito indicadas para quem tem diabetes e perfeitas para entrar no cardápio de quem faz dieta com restrição de açúcar. Já a barra light têm algum nutriente reduzido em até 25%. Vale lembrar que light não significa que o produto tem poucas calorias. E também vale ressaltar que diet não significa que a barrinha não tem carboidratos. Ambas têm calorias.
·         Barras substitutas de refeição
Essas barras de cereal funcionam basicamente como os shakes, substituindo uma refeição. Foram criadas especialmente para o fim de auxiliar em processos de perda e manutenção de peso. Não devem substituir uma refeição principal, pois não têm nutrientes suficientes para substituir uma refeição completa e com equilíbrio nutricional. Algumas barrinhas são até mais completas, contendo carboidratos, proteínas, boas gorduras, fibras e muitas vitaminas e minerais. Mas não é bom você substituir suas refeições principais constantemente por essas barras.
·         Barras proteicas
Desenvolvidas para garantir dose extra de proteínas e fornecer energia a atletas que praticam atividades físicas pesadas e intensas, bem como de longa duração, como halterofilismo, maratonistas e lutadores, por exemplo. É importante ter em mente que pode existir uma enorme variação na quantidade de carboidratos entre essas barras de proteínas. Algumas têm uma quantidade pequena de carboidratos, como menos de 10g, e chegam a ter mais de 30g de proteína por dose.
É importante salientar que uma pessoa comum, que não pratica exercícios físicos pesados, não teria a necessidade de consumir esse tipo de barra proteica. É mais para quem treina pesado mesmo, para fazer com que se sintam bem e dispostos, mesmo após os treinos, e ajudar no crescimento muscular. As barras proteicas nacionais mais comuns não têm tanta proteínas por porção. Geralmente contem de 12g a 15g de proteínas por barra e de 8g a 15g de carboidratos. Estão são mais usadas por pessoas que não praticas exercícios de forma tão intensa.
·         Barras energéticas
Estas são indicadas para atletas e esportistas que praticam exercícios leves e moderados. São suplementos energéticos, são ricas em carboidratos e sua energia vem, além do açúcar e dos cereais, de ingredientes como acerola, café e guaraná. Algumas são ricas em gorduras e açúcares, portanto, com bastantes calorias. Não significa que quem não é atleta não possa incluí-las em sua alimentação, mas sendo calórica, deve-se ficar atento à quantidade consumida, pois em excesso essa barra de cereal engorda.
Sabendo um pouco mais sobre as barras de cereais, fica mais fácil saber como e quais consumir. Não esqueça que o rótulo e as informações nutricionais é que lhe dirão quais as barras adequadas para você, de acordo com o que procura e precisa. Caso tenha dúvidas, um bom nutricionista pode ajudar, avaliando a sua dieta e indicando o tipo de nutriente ao qual você deve dar prioridade na dieta e pode também mostrar-lhe tudo que as informações nutricionais dizem a você.
E para finalizar, a barra de cereal engorda se mal colocada em sua dieta – mesmo as menos calóricas. Elas promoverão um aumento de peso apenas se consumidas desenfreadamente e sem orientação.


ALIMENTAÇÃO - BARRA DE CEREAL ENGORDA?

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BARRA DE CEREAL ENGORDA?
As barras de cereal estão cada vez mais presentes na alimentação das pessoas. Com a vida corrida que a maioria leva, é muito comum comer uma ou mais barras de cereal ao dia, para uma refeição rápida. Mas há uma questão sobre as barras de cereal, que nos faz pensar sobre o seu papel em dietas de emagrecimento: comer uma barra de cereal engorda?
Todos sabem que uma boa dieta equilibrada controla, além dos alimentos saudáveis, os horários de cada refeição. Especialistas aconselham que a alimentação aconteça em intervalos regulares, evitando assim a fome sem controle, que faz com que nos alimentemos com quantidades além da nossa necessidade. Seguindo essa recomendação é que muitas pessoas fazem pequenos lanches entre as refeições principais, escolhendo alimentos como frutas, iogurte ou barrinha de cereal.
As barras de cereais se tornaram aliadas de quem se preocupa em ter uma alimentação saudável, uma boa forma física e uma ótima opção também de alimentação para vegetarianos e veganos. Uma barrinha de cereal pode fornece nutrientes suficientes para que o metabolismo mantenha-se bem ativo e gastando energia, mantendo assim o apetite controlado.

Barra de cereal engorda?

Se for consumida em excesso, qualquer barra de cereal engorda, pois contém açúcar e muitas contêm chocolate e bastantes calorias. Mas a função de uma barrinha de cereal é ser parte das refeições do dia, auxiliar no controle de apetite e em dietas. Se forem consumidas de forma moderada, estarão desempenhando o seu papel, e não trarão problemas à saúde, como ganho de peso.
Há quem diga que basta consumir a barrinha de cereal light e pronto, está tudo certo. Mas não é bem assim. Devemos considerar as necessidades de cada pessoa, pois elas são diferentes – algumas podem precisar consumir uma barra de cereal com alto teor de carboidratos, por exemplo, enquanto outras precisam de pouco carboidrato. Por isso que há diferentes tipos de barras de cereais e também por isso que o rótulo é muito importante. É ali que estão os ingredientes usados naquela determinada barra de cereal e é ali que está registrado o que você está consumindo.
Os diferentes ingredientes em barras de cereal não indicam que há uma melhor que a outra, e sim que seus valores nutricionais são diferentes. E quando formos analisar a tabela nutricional, devemos chegar ao valor por porção do que vamos comer e não pela quantidade de cada item a cada 100g.


ALIMENTAÇÃO - Barrinha de cereal nem sempre é opção mais saudável de lanche

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Barrinha de cereal nem sempre é opção mais saudável de lanche; confira substituições

Rico em açúcar e gorduras, o alimento pode comprometer a dieta

Quem faz dieta ou se preocupa com alimentação sabe que a barrinha de cereal virou quase sinônimo de lanchinho. Mas até ela precisa de cuidados na hora do consumo. Ao contrário do que muitas pessoas acreditam, algumas barrinhas de cereais não são tão saudáveis assim. Isto porque elas tem excesso de corante, conservante e xarope de milho. "Esta última substância é rica em frutose que quando ingerida em excesso pode levar a resistência à insulina, compulsão alimentar, elevação do ácido úrico e esteatose hepática, que é um acúmulo de gorduras nas células do fígado", explica a nutricionista funcional Ana Luíza Nogueira dos Santos, da Fluyr Saudável - Clínica de Combate à Dor. 
      Além disso, algumas opções do alimento, além das prometidas fibras da composição, também podem contar com alto teor de açúcar e gorduras trans. "Este tipo de gordura pode aumentar 
colesterol ruim, LDL, e baixar o colesterol bom, HDL", diz a nutricionista Cátia Medeiros. Por isso, elaboramos uma lista com opções de lanches mais saudáveis do que a barrinha de cereal.

Barrinha saudável

Como dissemos no começo da reportagem, apenas algumas barrinhas não são saudáveis, porém há outras que são ricas em nutrientes. "Escolha aquelas que não possuem adição de açúcar ou gorduras e que sejam compostas por itens realmente integrais como a aveia, amaranto, chia, além de oleaginosas, como a castanha-do-pará e as nozes, e frutas secas, como o damasco e as passas", afirma a nutricionista Cátia Medeiros. 
       Por ter alimentos integrais, esta barrinha irá ajudar no trânsito intestinal. Enquanto, as oleaginosas oferecem gorduras boas e as frutas secas são fontes de vitaminas, sais minerais e fibras. 
       As versões orgânicas também são ótimas para a saúde. "Elas geralmente não possuem aditivos químicos, como os conservantes e corantes artificiais, que estão associados ao mal funcionamento do organismo e também podem favorecer o câncer e problemas neurológicos", explica a nutricionista Isabel Jereissati. 
      A melhor maneira de saber se sua barrinha é nutritiva ou não é checando o rótulo do alimento, tanto pela tabela de composição nutricional quanto a lista e ingredientes. A orientação é que este alimento seja consumido na hora do lanche ou antes de uma atividade física, porque a barrinha é uma fonte de carboidrato importante para fornecer energia ao corpo. 


sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

SAÚDE - Novas recomendações alimentares para a população americana: menos açúcar adicionado a alimentos e bebidas, menor restrição a gorduras insaturadas e colesterol na dieta

SAÚDE

Novas recomendações alimentares para a população americana: menos açúcar adicionado a alimentos e bebidas, menor restrição a gorduras insaturadas e colesterol na dieta


O Scientific Report of the 2015 Dietary Guidelines Advisory Committee (DGAC) foi criado em conjunto pelas secretarias do Departamento de Saúde e Serviços Humanos e do Departamento de Agricultura dos EUA, que se unem a cada cinco anos para determinar as novas evidências científicas importantes para a saúde pública dos americanos com 2 anos de idade ou mais, publicados desde as últimas deliberações do DGAC.
O trabalho do DGAC foi orientado por duas realidades fundamentais. Em primeiro lugar, cerca de metade de todos os adultos americanos são portadores de uma ou mais doenças crônicas evitáveis e cerca de dois terços dos adultos estão com sobrepeso ou obesos. Padrões alimentares pobres, consumo excessivo de calorias esedentarismo contribuem diretamente para esses transtornos. Em segundo lugar, comportamentos nutricionais individuais e a prática de atividades físicas, além de outros comportamentos de vida relacionados à saúde são fortemente influenciados por contextos pessoais, sociais, organizacionais e ambientais. Mudanças positivas no comportamento individual podem melhorar substancialmente os resultados de saúde.
Segue resumo dos principais tópicos do DGAC:
·         Vários nutrientes são pouco consumidos, tais como: vitamina A, vitamina D, vitamina E, vitamina C, ácido fólico, cálcio, magnésio, fibra e potássio. Para mulheres adolescentes e na pré-menopausa, o ferro também é um nutriente muitas vezes deficiente na dieta. Já o sódio e gordura saturada são consumidos além do necessário pela população dos Estados Unidos e este consumo excessivo representa riscos à saúde.
·         Em comparação com as quantidades recomendadas pelo USDA Food Patterns, a maioria da população dos EUA tem baixa ingestão de grupos fundamentais de alimentos que são importantes fontes de nutrientes incluindo legumes, frutas, grãos integrais e laticínios. Os dados sugerem cautela na alimentação de crianças com idades entre 2 a 5 anos, para que garantam a ingestão das quantidades recomendadas de frutas e laticínios diariamente. No entanto, uma melhor compreensão é necessária sobre como preservar e incentivar os bons hábitos do início da vida.
·         A análise de alimentos tais como hambúrgueres, sanduíches, sobremesas e bebidas mostra que a composição de muitos desses itens poderia ser melhorada para aumentar a ingestão de grupos de alimentos pouco consumidos e para reduzir o consumo de sódio, de gordura saturada e de grãos refinados pela população.
·         Independente dos locais onde os alimentos são comprados/consumidos pela população dos EUA (supermercados, lojas de conveniência, escolas e locais de trabalho), o DGAC constatou que, embora a qualidade da dieta varie um pouco pelo ambiente onde o alimento é obtido, em geral, a qualidade da dieta não cumpre as recomendações.
·         A obesidade e muitas outras condições de saúde relacionadas à nutrição são altamente prevalentes e toda a nação deve acelerar o progresso no sentido de reduzir a incidência e prevalência dessas doenças.
·         Quanto às bebidas alcoólicas, o Comitê confirmou várias conclusões do DGAC 2010, incluindo o consumo moderado de álcool poder ser um componente de um padrão alimentar saudável, e que, se o álcool for consumido, ele deve ser consumido com moderação e somente por adultos. No entanto, não é recomendável que alguém comece a beber ou beba com maior frequência em função dos benefícios potenciais para a saúde, porque o consumo moderado de álcool também está associado ao aumento do risco de violência, afogamento e lesões causadas por quedas e acidentes de trânsito. As mulheres devem estar cientes de um risco moderadamente aumentado para o câncer de mama, mesmo com o consumo moderado de álcool. Além disso, há muitos casos em que as pessoas não devem beber álcool, inclusive durante a gravidez. Por causa da evidência substancial demonstrando claramente os benefícios de saúde doaleitamento materno, o consumo ocasional de uma bebida alcoólica não justifica a interrupção daamamentação. No entanto, as mulheres que estão amamentando devem ser muito cautelosas sobre o consumo de álcool, se optarem por beber. 
·         Seguir um padrão alimentar associado à redução do risco de doenças cardiovasculares, excesso de peso eobesidade também traz benefícios positivos para outras áreas da saúde.
·         As características do padrão alimentar que está sendo recomendado pelo DGAC 2015 reafirmam as características do padrão alimentar recomendado pela DGAC 2010. Além disso, essas características se alinham com as recomendações de outros grupos, incluindo o Instituto Americano para Pesquisa doCâncer (AICR) e da American Heart Association (AHA). A maioria das provas consideradas pelo Comitê está focada em padrões alimentares consumidos por adultos. Muito pouca evidência foi examinada em padrões alimentares durante a infância. No entanto, os componentes de um padrão alimentar saudável descritos acima também se aplicam às crianças e são reafirmados como os padrões da USDA Food, que são projetados para atender às necessidades de nutrientes em toda a vida.
·         Quanto às mudanças necessárias no comportamento individual, o DGAC 2015 sugere uma série de estratégias promissoras que podem ser usadas para influenciar favoravelmente uma série de resultados relacionados com a saúde e para melhorar a eficácia das intervenções. Estas incluem a redução do tempo passado em frente à TV, redução da frequência de comer em restaurantes de fast-foods, aumento da frequência das refeições familiares compartilhadas e auto-monitorização da dieta e do peso corporal, bem como a rotulagem eficaz dos alimentos para direcionar as escolhas alimentares saudáveis. Estas estratégias complementam as intervenções de estilo de vida abrangente e o aconselhamento nutricional por profissionais de nutrição qualificados.
·         Para a prevenção da obesidade, as intervenções multidisciplinares incorporam tanto a nutrição e as atividades físicas, utilizando uma variedade de estratégias, como as políticas ambientais para melhorar a disponibilidade e fornecimento de alimentos saudáveis e bebidas, aumentando as oportunidades para a prática de atividade física, maior envolvimento dos pais (no cuidado da criança e ambientes escolares), e abordagens educacionais, como um currículo de nutrição escolar.
·         Digno de nota é que não há grupos de alimentos que precisam ser eliminados completamente para melhorar os resultados de sustentabilidade sobre o status atual.
·         Uma quantidade moderada de frutos do mar é um componente importante de dois dos três padrões alimentares caracterizados como principais, e tem demonstrado benefícios à saúde. A indústria de frutos do mar está no meio de rápida expansão para atender à demanda mundial. O colapso de algumas pescarias devido à pesca excessiva nas últimas décadas aumentou a preocupação sobre a capacidade de produzir um fornecimento seguro e acessível. Além disso, a preocupação tem sido levantada sobre a segurança e os nutrientes de frutos do mar selvagens capturados versus os criados em fazendas. Para fornecer frutos do mar o suficiente para suportar o cumprimento das recomendações dietéticas, serão necessários tanto frutos do mar criados em fazendas e selvagens capturados.
·         Atualmente, uma forte evidência mostra que o consumo de café dentro da faixa moderada (3 a 5 xícaras por dia ou até 400 mg/dia de cafeína) não está associado a um aumento dos riscos de saúde a longo prazo entre os indivíduos saudáveis. De fato, a evidência consistente indica que o consumo de café está associado à redução do risco de diabetes tipo 2 e doença cardiovascular em adultos. Além disso, a evidência moderada mostra uma associação protetora entre a ingestão de cafeína e risco de doença de Parkinson. Portanto, o consumo moderado de café pode ser incorporado a um padrão de dieta saudável, juntamente com outros comportamentos saudáveis. No entanto, deve notar-se que o café pode conter calorias de creme, leite e açúcares adicionados. Cuidados devem ser tomados para minimizar a quantidade de caloriasde açúcares adicionados e substitutos lácteos ou laticínios ricos em gordura adicionados ao café.
·         As bebidas energéticas com altos níveis de cafeína e as bebidas alcoólicas não devem ser consumidos em conjunto, quer misturados ou consumidos na mesma ocasião, devido aos riscos de toxicidade produzida pelo excesso de cafeína e de eventos cardiovasculares.
·         A DGAC analisou também o aspartame adicionado aos alimentos. No nível em que a população dos Estados Unidos consome aspartame, ele parece ser seguro. No entanto, alguma incerteza ainda permanece sobre o aumento do risco de câncer linfático e hematopoiético principalmente em homens, indicando a necessidade de mais pesquisas.
·         A DGAC incentiva o consumo de padrões alimentares saudáveis que são baixos em gordura saturada, açúcares e sódio. As metas para a população em geral são: menos de 2.300 mg de sódio por dia na dieta, menos de 10% do total de calorias provenientes de gordura saturada por dia e um máximo de 10% do total de calorias a partir de açúcares adicionados por dia. 
·         Há forte evidência apoiando a importância da atividade física regular para a promoção da saúde e prevenção de doenças na população dos EUA. A atividade física é importante para todas as pessoas - crianças, adolescentes, adultos, idosos, mulheres durante a gravidez e no pós-parto e indivíduos com deficiências. 
Fonte: Health.gov
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015
NEWS.MED.BR, 2015. Novas recomendações alimentares para a população americana: menos açúcar adicionado a alimentos e bebidas, menor restrição a gorduras insaturadas e colesterol na dieta. Disponível em: <http://www.news.med.br/p/saude/744482/novas-recomendacoes-alimentares-para-a-populacao-americana-menos-acucar-adicionado-a-alimentos-e-bebidas-menor-restricao-a-gorduras-insaturadas-e-colesterol-na-dieta.htm>. Acesso em: 27 fev. 2015.